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Troyes-Lyon Parto de Caen em direção a Paris, aonde chego à noitinha

01/12/2005



Parto de Caen em direção a Paris, aonde chego à noitinha. Depois de muito procurar um hotel, encontro um pardieiro perto da estação Salazar, absurdamente caro. Gasto o dia em Paris, mas o alto custo, o barulho, o excesso de gente e de carros, em um modelo que já é padrão nas grandes capitais, tornam a experiência menos prazerosa. Sigo viagem para Troyes. Lá encontro minha amiga Claude Dirand. Ela e o marido têm uma bela casa no campo, onde fico hospedado. Passo o dia ciceroneado por alguém do local, a descobrir as maravilhas desta encantadora cidade, com construções do século IX, perfeitamente restauradas e adaptadas em seu centro histórico.
Visito o Museu de Arte Moderna, excelente em todos os aspectos, a começar pelo extraordinário acervo que inclui, entre outros gigantes, Gauguin, Picasso, Modigliani, Metzinger, Balthus, Cezanne, Matisse, Marinot e meu favorito, um grande óleo em branco e preto, de Buffet. A sala dedicada à arte africana é maravilhosa. Horas depois, saio e começa a nevar, a primeira neve do ano, criando aquele silêncio característico dessas tardes e aquela sensação de flutuar.
Caminhamos pelas ruas em direção a uma patisserie onde está o melhor chocolatier da França. Aquecemo-nos com um maravilhoso chocolate e encerramos um dia esplêndido em uma cidade que deve ser do tamanho de Cotia e tem mais de dez museus tópicos, vida cultural intensa e confirma a excelência deste país em relação a seus cidadãos.
Pego a estrada nacional em direção a Lyon, fugindo, neste trecho, das auto-estradas, e atravesso toda a região da Borgonha, com seus imensos vinhedos, castelos e chateaus e no meio do caminho paro em Saint Loup de Varennes, onde está a casa de Nicephore Niepce, o homem que inventou a fotografia, em 1822. O personagem e o tema sempre me fascinaram; assim, adorei cada momento. Ao lado da casa, que agora é um museu, resolvi almoçar. Uma pequena locanda me reservou uma grande surpresa: uma refeição maravilhosa neste local tocado por Pascal e Sylvie Maneveau, servida com carinho e competência, completou o passeio com bons vinhos e comida deliciosa a preços baixos.
Sigo em direção a Lyon, aonde chego à noite. Encontro um hotel ótimo e barato no centro antigo e pessoas hospitaleiras e atenciosas. Passo o dia seguinte visitando os pavilhões da Bienal de Lyon. Ao todo são cinco pavilhões, espalhados em pontos diversos da cidade e interligados por ônibus e barcos destinados a esse fim e gratuitos para quem possui ingresso.
Satisfeito, parto em direção a Maceratta, onde participo de uma outra exposição, com direito a parada em Milão para rever amigos e lugares. Lá fora está muito frio, mas o dia está claro e azul. Azul celestial! E a vida me parece sempre bela…


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