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Futebol. Joguei muito futebol quando jovem

14/06/2006



Joguei muito futebol quando jovem. Diria que até meus 25 anos. Dentre as várias modalidades, cito futebol de botão, salão, society, de campinho, de rua e de campo. A que eu mais gostava era em campos que não eram bem society, as em campos de grama com riscas e travas com rede.Tipo seis contra seis. Muita gente naquela época tinha esse tipo de campo em suas chácaras e sítios. Portanto, arrumar jogos entre amigos e conhecidos era comum e prazeroso.

Naturalmente e na proporção que a forma física e o vigor juvenil decaiam, os jogos e as oportunidades também. Até que chega uma hora em que se tem um grupo de pessoas de meia idade, fora de forma, cheio de preocupações e o espetáculo começa a se tornar patético e bufo. O churrasco e a bebida que antes eram complementos passam a ter uma importância gigantesca, e o futebol passa a ter a conotação da busca pela vida eterna. A felicidade perdida ou a magia desaparecida.

Há muito tempo que os esportes de preferência dos assim ditos chiques e poderosos, passaram a ser Pólo,Golfe e Automobilismo. Embora eu não os considere esporte em hipótese alguma. São outra coisa.

Mas voltando ao futebol, nos últimos 30 anos ele evoluiu para algo que extrapola o próprio jogo original. Ele virou uma religião, a maior de todas, suplantando suas três grandes rivais. Faltando somente reinvindicar um pedaço de Jerusalém e apresentar um nome mítico, que clamaria que a salvação virá de olhar o movimento de uma esfera.

Não acredito que o futebol seja uma unanimidade em lugar algum. Mas os eficientes sistemas de marketing martelam e enfiam imagens em todas as cabeças através de todos os veículos possíveis e imaginados. Condicionam e impõem.

Assim hoje, às vésperas da estréia do Brasil na Copa do Mundo, está tudo parado, completamente parado. Para verem um jogo e uma manifestação que mesmo que não interesse a todos, a todos afeta. Para que e para quem?

A ascensão do futebol coincide com o aumento suicida da população em nvel mundial, a destruição do meio ambiente, o esgotamento dos recursos naturais, a instauração de governos fracos e incompetentes e o emburrecimento do ser humano.Típicas missões de Gigantescas Corporações Econômicas.

Em 1982, ainda um espectador de jogos e muito mais crédulo, quase tive uma síncope quando perdemos para a Itália. Na época, comandados pelo que era considerado o maior técnico da história, tínhamos o também considerado melhor esquadrão de todos os tempos. Cobertura obscena da mídia, jogadores cantando sambinhas o tempo todo, dinheiro rolando que nem água para os participantes da festa e por aí vai. Perdemos o jogo. Minha raiva e descontentamento foram tão grandes que eu só voltei a assistir jogos na Copa de 98. Torci que nem louco e de repente perdemos a final. De uma maneira inexplicável, envolvendo lances indecentes, traiçoeiros e desonestos.Tudo de nossa parte.

A decepção foi demais e como efeito colateral ela me deu um distanciamento e uma descrença da Religião Futebolística que persiste até hoje.Com a certeza que essa escala futebolística enfiada goela abaixo, condicionando o jeito de ser de uma nação inteira, tem propósitos muito pouco nobres.

Ao contrário, contribui de forma significativa para nosso permanente atraso e equívoco.


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