05/10/2006
As pessoas em quem eu votei para deputado não se elegeram. Em compensação, uma enorme quantidade de candidatos abomináveis, se elegeu ou se reelegeu. Não adianta os jornais falarem isso ou aquilo e as televisões propagandearem a beleza desse espetáculo pseudodemocrático.Teremos mais do mesmo. Acredito que neste momento as eleições para o Congresso Nacional e Assembléias Legislativas são muito mais importantes que as majoritárias pois seriam eles os responsáveis pelas mudanças tão necessárias. Mas ninguém sabe em quem votou ou pescou de última hora um candidato qualquer, iludido por uma graça conveniente.
Nestes dias conversando com muitas pessoas, inclusive gente recentemente chegada de estados do Nordeste, aprendo que um dos resultados visíveis do famigerado Bolsa Família e outros quetais é que a mulherada está parindo filho, um atrás do outro, para obter benefícios. E as Globos da vida gritam orgulhosamente que o nosso é o terceiro colégio eleitoral do mundo, com 126 milhões de eleitores. Como se isso fosse alguma vantagem. O país funcionaria melhor e produziria mais com 50 milhões de habitantes e não os 200 milhões alardeados como uma grande conquista.
A conquista da ignorância e da miséria. E de dois em dois anos essa massa inconseqüente e estupidificada, festivamente elege seus mentirosos feitores.
Infindável simploriedade que nos torna mixurucas e atrasados.
O segundo turno será um festival de dinheiro e promessas rolando para cá e para lá,e eu votarei naquele que parece menos ladrão, menos quadrilheiro, menos mentiroso e mais preparado para formar equipe e governar.
Obviamente que é segundo a minha ótica, mas acredito que tenho todas as condições para fazer essa análise.
Que o País decida pelo melhor para ele próprio.