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Blitz Às 10h45 desta noite, dia 18 de janeiro de 2006, estava eu voltando de São Paulo quando, ao chegar na intersecção da Av

19/01/2006



Às 10h45 desta noite, dia 18 de janeiro de 2006, estava eu voltando de São Paulo quando, ao chegar na intersecção da Av. São Camilo com a José Felix de Oliveira, fui parado por uma blitz da Polícia Militar.
Meu carro era um Polo 2002 em boas condições. Eu estava vestido decentemente e barbeado. Fui intimado a descer do carro e examinado. Pediram os documentos e eu estava com o licenciamento vencido. Expliquei onde morava e tudo o mais, na expectativa de um pouco de bom senso, mas nada. Fiquei extremamente nervoso, uma vez que detesto armas e poder intimidador e aleatório.
Apreenderam-me o carro, demoraram 45 minutos para lavrar todo tipo de multa e agiram com lerdeza deliberada, para realmente irritar, buscando uma oportunidade para complicar ainda mais as coisas.
Qual a função da Polícia Militar? Virou o braço armado da arrecadação do governo? Na maioria das vezes, quando alguma coisa não está paga é porque não existe dinheiro disponível. Qual a justificativa para apreender um veículo de uso pessoal e necessário apenas porque deixei de pagar um imposto? E todos nós sabemos que o dinheiro arrecadado no fim vai para o bolso de algum “cidadão” que se diz representante do povo. Sinto-me roubado pelas administrações públicas em permanente estado de incômodo ao cidadão, procurando atrapalhá-lo com coisas banais, tais como impostos sobre veículos e todas as outras extorsões praticadas pelos senhores governantes. A preocupação maior é retirar todo e qualquer valor do cidadão e não dar nada em troca. Sinto-me intimidado e humilhado por tal ação.
Obviamente, durante os 45 minutos em que se ocuparam de minha pessoa e de um outro motoqueiro infeliz, todo mundo foi passando, aleatoriamente. O que me leva a pensar na razão de tudo isso. O País volta ser autoritário e opressor e os problemas de nossa região e de todo o país estão ainda maiores. Sem solução e sem esperança.
Perderei seguramente três dias para resolver isso, enfrentando “burrocracia” em cima de “burrocracia”. Terei de ir a São Paulo (Detran). Uma vez que tudo esteja pago, mais as multas, voltarei para Cotia para ir ao Ciretran para obter uma liberação do veículo. Depois irei ao pátio retirar o veículo. E assim, tendo que trabalhar para uma exposição no fim do mês, não poderei fazê-lo. E este é o meu trabalho: fazer arte, pensar cultura e beleza, e atuar na sociedade de forma benéfica.
Isto me desequilibrou psicologicamente e não sei em que contribuiu para a segurança pública ou para a tranqüilidade e progresso de nosso país. Pura arrecadação forçada. Sempre achei que a Polícia Militar tivesse outras funções mais importantes.
É também óbvio que em algum momento esses valores seriam pagos, por exemplo, quando da venda do veículo. Portanto, a cada dia que passa meu desencanto com esse estado de coisas se acentua. INJUSTIÇA.
Fica a certeza absoluta de que não é tolerável viver em um lugar no qual a insegurança é a ordem do dia, pela total ineficiência de nossos governantes, e onde se coloca uma Polícia ― no caso a Militar ―, preparada e necessária para outros tipos de atividade, a desempenhar essa função.
Estou arrasado.


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