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Minha Vida Animal

Vítimas anônimas A maioria das pessoas não sabe, mas, todos os anos, milhares de animais são sacrificados para o ensino em universidades, nos cursos de Veterinária, Medicina, Biologia, Farmácia e Psicologia

23/08/2017



A maioria das pessoas não sabe, mas, todos os anos, milhares de animais são sacrificados para o ensino em universidades, nos cursos de Veterinária, Medicina, Biologia, Farmácia e Psicologia. São cães, camundongos, ratos, gatos, coelhos, pássaros e até vacas e ovelhas.

No início dos cursos, os animais são usados para ensinar anatomia e fisiologia, sobretudo por meio de dissecações, como ocorre no ensino médio. Nos anos posteriores, os estudantes usam animais vivos de forma a ganhar experiência em práticas cirúrgicas.


Por exemplo, na realização de exames do sistema cardiorrespiratório, cães são anestesiados e têm seu tórax aberto somente para a observação dos movimentos pulmonares e cardíacos antes e depois da injeção de várias substâncias (como adrenalina e acetilcolina). Por fim, são injetados neles uma grande dose de anestésico ou acetilcolina, resultando em parada cardíaca. O mais cruel dessa história é que são usados animais saudáveis, que são descartados para morrer em seguida.

Tendência mundial é eliminar o sacrifício e o uso de animais em salas de aula.

Cada vez mais faculdades estão introduzindo métodos que não envolvem animais, como os citados anteriormente, ou firmando acordos com abrigos ou agências de proteção animal de forma que seus estudantes possam aprender com casos reais, e, ao mesmo tempo, ajudar animais que precisam.

O curso de Medicina Veterinária da Faculdade das Américas (FAM) é o primeiro no Brasil a utilizar modelo canino sintético para aulas de anatomia. Fornecido com exclusividade pela empresa brasileira Csanmek, especializada em sistemas e soluções para o mercado educacional, é chamado de Syndaver Canine e será utilizado para simulações cirúrgicas e treinamentos de habilidades. O modelo é desenvolvido com textura e densidade similares às estruturas anatômicas reais e contém todos os sistemas e órgãos do corpo canino, permitindo a realização de cirurgias, dissecações, entubações e outros procedimentos veterinários.

O cachorro sintético integra o sistema multidisciplinar da FAM para o ensino da veterinária e será utilizado junto com a Plataforma 3D de simulações de anatomia, desenvolvida pela Csanmek. O simulador possui ainda uma ferramenta de integração entre hospitais e salas de aula e também é utilizada por médicos e profissionais da saúde no dia a dia, para melhorar o aprendizado e compreensão das estruturas anatômicas reais e modeladas.

Conheça a Csanmek - www.csanmek.com


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Angela Miranda

Angela Miranda, jornalista, geógrafa e moradora da Granja Viana há 30 anos.

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