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Minha Vida Animal

Os cães e a quarentena Além de mudar hábitos, o confinamento também está interferindo na rotina dos cachorros que não conseguem falar, mas demonstram sinais de estresse.

03/07/2020



A quarentena chegou e nos tirou totalmente da rotina. O mundo todo enfrenta uma mudança de hábitos de trabalho, sanitários, sociais etc. E os cães, como bons companheiros que são, enfrentam conosco a transição para esses novos costumes que estamos aprendendo a inserir no nosso dia a dia. Não conseguem falar, mas demonstram sinais de estresse em seus comportamentos e, para donos atentos, essa mudança já é evidente.

Para entendê-los melhor, tente pensar como eles por um momento: a casa, que todo dia se esvaziava (às vezes ficava só com funcionários), agora está cheia; a família está presente, mas os adultos estão em “home office” e os filhos em vídeo aulas, na maior parte do tempo. Antes, quando a família estava em casa, todos sempre brincavam, passeavam, lhes davam carinho e atenção! Agora estão lá o tempo todo, mas sem poder jogar a bolinha o dia inteiro, pois estão muito ocupados. Ou também pode ocorrer outro cenário: ficam o dia todo com o cão no colo, no sofá, na cama, brincando e com muito carinho. De uma forma ou de outra, a dinâmica dessa família com o cão mudou. 

Para esse donos preocupados às mudanças comportamentais do cão, aí vão algumas dicas de como proceder durante a quarentena:

• se for criar algum novo hábito, crie algo que consiga manter após o isolamento social;  

• manter os horários de alimentação;

• a hora do passeio pode ser substituída por brincadeiras e treinos; 

• não passe o dia todo com ele no colo ou junto de você. Durante o home office ou a escola/faculdade à distância, que seriam as horas em que a família estaria fora de casa, deixe seu animal sozinho e com atividades que ele goste de fazer, para que seja prazeroso também o tempo solitário (e também para que a rotina atual se assemelhe à rotina anterior ao isolamento social); 

• continue atento às alterações de humor e comportamento.

Mudanças na rotina (seja de quem permanece na quarentena ou pra quem está encarando um “novo normal” voltando a sair de casa) fazem muitos de nós ficarmos ansiosos, tensos e inseguros e, com os cães, não haveria de ser diferente. Existem cães que sofrem mais com as mudanças, outros menos, mas em diferentes níveis todos os cães sentem essas alterações. Os donos que observam o comportamento de seus amigos peludos ficam preocupados com o seu bem estar, seja ele físico, mental ou emocional.

A quarentena foi e está sendo uma montanha russa de sentimentos, vontades, frustrações, anseios, medos etc. Tentamos diariamente retomar o equilíbrio ou buscamos um novo, mas todos estamos sentindo quão intensa é esta fase, inclusive psicologicamente. Os cães, como seres vivos e sencientes (cientificamente comprovado serem capazes de sentir e vivenciar a dor, angústia, solidão, amor, alegria, raiva etc.), também estão vivendo o peso do isolamento social e nós, como responsáveis, devemos olhar os nossos animais com essa empatia, compreensão e dedicação especial que o momento pede. 

Se constatar uma mudança de comportamento no seu animal de estimação, aconselho que procure um veterinário de sua confiança. Com a saúde física do animal em dia, é interessante buscar um especialista em comportamento canino para auxiliá-lo mais de perto.


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Alice Manochio

Alice é adestradora de cães e trabalha com muito amor na Bicho de Boa. Foi granjeira por 17 anos até ingressar na faculdade e se mudar para o interior do estado. Hoje, além adestradora, Alice é gestora ambiental.
instagram/bichodeboa

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