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Patrocínio inesperado e visão de marketing esportivo Como estávamos jogando na Europa, eu e o Arenzon conseguimos o patrocínio da Lacoste, que era o máximo em apoio para tenistas na época

19/01/2006



Como estávamos jogando na Europa, eu e o Arenzon conseguimos o patrocínio da Lacoste, que era o máximo em apoio para tenistas na época.
A empresa nos dava uma mala de roupas e outra de raquetes. As raquetes da Lacoste eram as primeiras a serem fabricadas em alumínio, uma inovação, pois até então só existiam as de madeira. Era uma quantidade tão grande de produtos, que não tínhamos como usar tudo. A Adidas me forneceu calçado esportivo, de acordo com meus resultados. Era tudo na base da informalidade.
Durante essa minha primeira visita a Roland Garros, detectei o potencial do mercado do tênis. Por quê a Lacoste estava me dando malas de raquete e artigos esportivos? Por quê a Adidas estava me abastecendo de pares de tênis?
Tudo isso, associado ao que acompanhei no Grand Slam, na França, foi suficiente para eu perceber que por detrás daquele meu amor na busca por uma medalha havia um campo bem maior a ser explorado, um grande negócio a ser trabalhado.
Foi o start para um novo horizonte profissional na minha vida dentro do tênis.
Outra novidade para mim, nessa excursão, foi saber que existiam torneios com premiação em dinheiro. Nos torneios que disputei na Espanha e em alguns outros que joguei na França, após a passagem por Roland Garros, eu pude faturar meu primeiro dinheiro como tenista. Passar pela primeira ou segunda rodada de simples, mais uma outra semifinal de duplas, eram resultados suficientes para garantir o sustento da semana posterior. Foi assim que eu comecei a sobreviver no mundo do tênis. Eram quantias muito inferiores ao que se paga atualmente no circuito profissional, mas garantiam a hospedagem e a alimentação que eu precisava para continuar viajando pela Europa com minha mochila e raquete à tiracolo.
A dificuldade de comunicação era muito grande. Certa vez, o dinheiro acabou e minha mãe fez uma transferência bancária que demorou uma semana para ser creditada num banco europeu. Recebi o recado no hotel e fui para a agência, mas a pessoa que anotou os dados escreveu o nome do banco errado. Eu não tinha nada no bolso. Para pegar as informações corretas, foram mais dois dias só para conseguir completar a chamada telefônica para o Brasil. E foram dois dias sem comer e beber quase nada...
Infelizmente, observo alguns jovens tenistas brasileiros reclamando de barriga cheia. Por quê? Atualmente, é enorme a quantidade de torneios com premiações de todos os níveis, há informação sobre tudo e nunca foi tão fácil se comunicar. Portanto, para alguns, o que falta mesmo é o amor ao
esporte e a determinação necessária.
Durante a viagem para a França, joguei em Mont Rouge e depois em Versalhes. Nesta última cidade, cheguei à semifinal de simples. Uma garrafa de água mineral custava o equivalente a quatro dólares. Não dava para treinar tênis por quatro, cinco horas naquele verão europeu e tomar água o tempo todo pagando aquele alto preço. Eu tomava água da torneira mesmo.
Na véspera da minha semifinal, comecei a passar muito mal no hotel durante a madrugada. Estava sozinho. O Flávio Arenzon já havia viajado para outra localidade. Fui parar no hospital, onde fiquei internado o sábado inteiro.
O hospital só me liberou no domingo de manhã. Fui ao clube, onde estava sendo disputado o torneio, para me explicar e me desculpar, além, é claro, de receber o dinheiro pela minha participação. Os organizadores não queriam pagar a premiação por eu ter faltado na semifinal. Fiz eles ligarem para o hospital, que confirmou a enfermidade e a internação. Só então é que o torneio fez o meu pagamento. Foi uma verdadeira novela...


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