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Helooos

Mestre em trapalhadas Durante todo o tempo em que estivemos juntos, com o Odair e o Saliola passamos situações muito engraçadas

27/04/2006



Durante todo o tempo em que estivemos juntos, com o Odair e o Saliola passamos situações muito engraçadas...
Em 1986, ainda existia um mito de que quando você estava muito cansado, sentindo cãibras, deveria colocar uma colher de sal na boca. Todo mundo sabia que eu era técnico do menino e eu não podia dar instruções. Em partida válida pela semifinal do Orange Bowl, em Miami, nos Estados Unidos, categoria até 12 anos, ele sentia dores nas pernas no terceiro set contra o argentino Lucas Arnold, que foi vice-campeão naquele ano – o campeão foi o norte-americano Vincent Spadea. Mandei um garoto, o Fernando Signorini ir até à lanchonete buscar um pouco de sal para o Odair. Ele levou o copo cheio de sal para o Odair, avisando que eu havia pedido para ele tomar com água. Na angústia para curar seu problema e sem entender exatamente o que eu queria, o Odair virou o copo inteiro de sal pela sua boca. Foram dois dias inteiros sem sair do banheiro...
Outra situação engraçada também ocorreu também no Orange Bowl.
O Odair entrou na quadra para enfrentar o japonês Hijiri Kaneko na segunda rodada. Os dois não falavam uma palavra em inglês. Orange Bowl de 12 anos não tem juiz, a organização dá a súmula e os jogadores se viram entre eles.
Na hora do sorteio, os dois chegaram à rede e o japonês perguntava: “Are you ready?” (“Você está pronto?”). O Odair entendia que a pergunta era sobre a marca da raquete, Head, e respondia: “Não, não... Eu jogo de Prince”. Os dois ficaram por uns cinco minutos nessa confusão antes de começar a partida.
O Saliola se matava de tanto rir... Era como se fosse um irmão do Odair.
Eles se amavam... Muito “malandro”, o Saliola só perturbava o Odair o dia todo.
E o Odair, um príncipe, idolatrava o Saliola. O carinho e respeito entre eles era enorme, não havia nada de ofensivo.

Outra vez, também nos Estados Unidos, um jogo duro, 4/4 no terceiro set e o estrangeiro cantou para si uma bola duvidosa. O Odair chamou o árbitro. Após muita discussão com os dois jogadores, mostrando marca daqui e de lá, o gringo acabou aceitando e dando o ponto para o Odair. Não entendendo que a marcação final havia lhe sido favorável, o Odair insistia em dizer que a bola havia sido boa e o rival respondia: “Ok, I know” (“Ok, eu sei”). Só que para o Odair, o “nou” que ele ouvia do “know” dito pelo adversário significava “não”. Foi uma eternidade um berrando para o outro na briga por aquele ponto do jogo.
Eu, que assistia a tudo (e foram inúmeras as situações tanto com o Odair como com o Saliola), não me intrometia. Para mim, muito mais importante para um tenista infanto-juvenil é saber resolver seus imprevistos dentro da quadra do que conquistar vitórias com a ajuda do técnico.
Na carreira de um tenista, os resultados da fase infanto-juvenil não influem em nada a performance no circuito profissional. Porém, as lições de auto-defesa, raciocínio e auto-defesa serão importantes para o desenvolvimento de um jogador.


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