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Da zona sul de São Paulo para o Oriente Médio Acostumado a pegar três ônibus para ir treinar no Pinheiros, vivi uma grande emoção quando recebi passagens de avião para defender o Brasil no Exterior

01/12/2005



Acostumado a pegar três ônibus para ir treinar no Pinheiros, vivi uma grande emoção quando recebi passagens de avião para defender o Brasil no Exterior. Graças ao meu desempenho dentro das quadras, fui convocado, aos 14 anos, para disputar a Macabíada Mundial, em Tel Aviv, Israel, em 1966. O evento reuniu vários campeões olímpicos e mundiais de diversas modalidades. O nadador norte-americano Mark Spitz, dono de sete medalhas de ouro nas Olimpíadas de Munique-1972, foi a principal estrela naquela edição.
No tênis, o maior destaque foi o norte-americano Alan Fox, jogador titular da equipe da Copa Davis de seu país. Tive o privilégio de enfrentá-lo na primeira rodada de duplas. Logicamente, perdi. Porém, as vitórias que conquistei como experiência de vida e de atleta foram preciosas. Afinal, era muito raro ter a oportunidade de alguém, com aquela minha idade, poder estar sozinho no Oriente Médio, hospedado na Vila Olímpica, conviver ao lado de tantas feras do esporte mundial, enfrentar adversário daquele nível, assistir a excepcionais competições e ainda ter a liberdade de conhecer lugares como o Mar Morto, Jerusalém e outras cidades históricas.
Valorizei muito o fato de poder conhecer de perto o dia-a-dia de um povo que, já naquela época, se preocupava com atos terroristas. Jovens, de ambos os sexos, sabiam que a partir dos 18 anos de idade teriam de encarar cinco anos obrigatórios de serviços militares. Fiquei impressionado ao conhecer adolescentes que falavam fluentemente três línguas – hebraico, inglês e francês.
Meu parceiro de duplas, nessa minha primeira participação na Macabíada, foi Daniel Azulay. Mais tarde, ele acabou ficando conhecido através da Turma do Lambe-Lambe, programa infantil exibido pela televisão brasileira.
Juntos, enfrentamos o Alan Fox, que era top 10. Seria o mesmo que um jogador brasileiro de 14 anos estivesse hoje disputando uma partida contra um adversário do nível do Guga ou Andy Roddick. Paralelamente à emoção de estar em quadra contra uma personalidade mundial do tênis, eu vivia uma outra situação inusitada, que era olhar ao redor das quadras e ver militares com fuzis em punho, preservando a segurança do público e dos jogadores.
Tenho de agradecer aos meus pais. Eles confiaram na minha responsabilidade, para que eu realizasse essa viagem num clima de guerra, do outro lado do mundo e em condições que para se conseguir completar um telefonema para o Brasil eram necessárias 48 horas.
Alan Fox é considerado, até hoje, um dos melhores técnicos de tênis universitário nos Estados Unidos. É um professor de Psicologia Esportiva e os principais livros sobre o tema, voltados para o tênis, são de sua autoria. Em 1997, fui dar uma palestra para a USPTR (United States Professional Tennis Registry) na República Dominicana e nos encontramos. Ali, estávamos em igualdade de condições: eu era a pessoa para falar de treinamento infanto-juvenil, experiências no tênis em quadra de saibro vermelho, e ele palestrava sobre Psicologia Esportiva. Trinta anos depois, relembrei que nos enfrentamos nas Macabíadas de 1966. Ele já estava perto de seus 70 anos de idade. Foi um momento agradável, que nos emocionou bastante.


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