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Clínicas de tênis.
Com expulsão de um campeão. Em 1979, comecei a desenvolver algo inédito no Brasil

09/03/2006



Em 1979, comecei a desenvolver algo inédito no Brasil. Ainda enquanto jogava, durante as minhas viagens para os Estados Unidos e Europa, eu observava as clínicas de tênis. O que eram as clínicas de tênis? Essa denominação ficou marcada e até hoje para qualquer coisa relacionada à aula de tênis. Mas na essência era você se clinicar tenisticamente. Do mesmo jeito que você vai a um spa para perder peso, as pessoas buscavam as clínicas de tênis, que eram feitas em grandes resorts, com toda a infraestrutura, para fazer um intensivo de treinamento ou aprendizado da modalidade.
Eu e o Kirmayr fomos os pioneiros na realização desse tipo de programa no Brasil.
O Hotel Fazenda Duas Marias, em Jaguariúna, abrigou, em 1979, a primeira edição desse conceito em São Paulo. Já são 25 anos ininterruptos realizando esse programa, reunindo tenistas de todas as partes do país e até do exterior, em localidades como Jaguariúna, Águas de São Pedro, Monte Sião, Embu das Artes, Campinas, Guarujá, Itu, Cotia, Hotel Transamérica Comandatuba, Costa do Sauípe e até em Orange Lake, na Flórida (EUA).
Essas clínicas são feitas em períodos de férias. A idéia é manter o aluno totalmente focado no programa. Longe da família, longe da escola ou do trabalho, num trabalho intensivo, você consegue um aproveitamento muito superior do que num dia normal de treinamento. São duas horas de treinos em quadra na parte da manhã, duas horas de treino em quadra à tarde, atividades físicas, prática de outras modalidades esportivas, palestras, gincanas, torneio interno, estudo teórico e demonstração em vídeo e pela internet.
Um caso curioso ocorreu numa das clínicas que fiz com o Wilton Carvalho, o Batata, em Monte Sião, em 1979. O Pedro Braga, mineiro que hoje é um dos melhores tenistas profissionais do Brasil, era um garoto de 12 ou 13 anos, bastante sapeca. Gente boa, família ótima, mas o Pedro gostava de arte. Em determinado dia da clínica, no bar da piscina, havia uma cascata que jorrava água na piscina. Era um lugar perigoso, onde passava rede elétrica. O Pedro subiu nesse local para dar um mergulho. Para sua infelicidade, o dono do hotel flagrou esse momento, veio nos dizer que não admitia aquilo e que queria providências. Explicou que a criança poderia ter sofrido um choque de alta voltagem e que a responsabilidade seria dele. O dono do hotel só não soube nos apontar quem havia feito aquilo, entre os 70 jovens que participavam da clínica.
Reuníamos sempre a garotada após o jantar, para uma gincana, para descontrair depois de um dia de muito trabalho. O Wilton Carvalho, bem esperto, disse que um participante havia tido um ato corajoso e era merecedor de um prêmio por ter conseguido saltar de um lugar muito alto para dentro da piscina. Rasgou elogios e disse que aquela pessoa deveria ser um grande nadador. O Pedro Braga nem esperou o Wilton terminar e já foi se vangloriando. Duas horas depois ele estava na rodoviária de Monte Sião, pegando o ônibus e retornando para casa, em Belo Horizonte.
Esse menino, que fez a clínica e aprontou, acabou vingando e se projetando para o circuito profissional. Fernando Meligeni, Marcelo Saliola, Odair Santos, William Kyriakos, Marcelo Cesana, Andréa Vieira, Rodrigo Monte, Cristiano Testa, Bruna Colosio e Paulo Taicher são alguns dos jogadores que participaram desse programa especial de treinamento.
Ainda dentro do conceito de clínicas, juntamente com Koch, Goffi e Otávio Piva realizamos o Nike International Tennis Camps, em 1991, quando selecionávamos os melhores infanto-juvenis do Brasil para passar cinco dias no Hotel Rancho Silvestre, no Embu das Artes (SP). Era uma autêntica imersão do que é um treinamento, atitude e experiência de circuito profissional.

Tudo isso foi muito importante para a manutenção do nosso espírito jovem.
O sucesso das clínicas no Brasil fez nosso projeto atravessar fronteiras.
Em parceria com o Batata e o Carlos Goffi passamos a montar grupos de 60 infanto-juvenis para treinar em Orange Lake, na Flórida (EUA), a partir de 1986. Fazíamos o projeto em parceria com a Stella Barros Turismo. Mudei, mais tarde, o perfil e passei a levar 20 jogadores com a missão de treinar durante a semana e competir em torneios da Federação Norte-americana de Tênis aos sábados e domingos.
Episódios bem engraçados aconteceram, assim como o de Pedro Braga.
Nos Estados Unidos, dois dos nossos meninos, de brincadeira, afanaram lápis e borracha dentro de uma loja no parque da Disney. Um guarda levoume para uma sala e mostrou que uma câmera havia gravado tudo. Foi uma confusão geral... Odair do Santos riscou com a chave toda a parede do hotel, também gravado em vídeo. Queriam expulsá-lo. Outra vez, no hotel, um dos meninos quebrou o extintor de incêndio e em cinco minutos o local estava cercado por 10 carros do Corpo de Bombeiros, com polícia, delegado... E lá vai Marcelo Meyer, com Wilton Carvalho e Otávio Piva, os responsáveis, resolver o problema, assinar boletim de ocorrência, pagar multas...


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