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Divã na Internet

Namorando na Rede Para os que estão sozinhos nesta data nem sempre querida, por que não procurar a companhia de alguém na internet? A julgar pela quantidade de sites que oferecem a oportunidade de encontros, é de se supor que há muita gente atrás de um par que nem precisa ser tão perfeito assim, mas que tenha o dom de despertar em nós emoções que nem sonhávamos existir!Em tempos pós-modernos, com o advento da internet e da proliferação de parceiros virtuais, poderíamos esperar que o ideal do amor romântico que ma

12/06/2008



Para os que estão sozinhos nesta data nem sempre querida, por que não procurar a companhia de alguém na internet? A julgar pela quantidade de sites que oferecem a oportunidade de encontros, é de se supor que há muita gente atrás de um par que nem precisa ser tão perfeito assim, mas que tenha o dom de despertar em nós emoções que nem sonhávamos existir!

Em tempos pós-modernos, com o advento da internet e da proliferação de parceiros virtuais, poderíamos esperar que o ideal do amor romântico que marcou a Idade Média e perdurou até o século passado, com a imagem das duas metades que se completam, da existência de um par perfeito etc., fosse por terra. Ledo engano! Há os mais diversos sites de relacionamento na rede oferecendo justamente esse sonho, o de se encontrar alguém com quem bater papo, para nos fazer companhia, compartilhar o dia a dia, pensamentos, sentimentos e, quem sabe até um projeto de vida em comum. Muitos namoros começam assim e acabam por se transformar em relações sólidas e duradouras.
O papo, o encontro na internet tem um aspecto muito interessante. Quando encontramos alguém bacana de se conversar, com quem nos identificamos e temos alguma afinidade, ainda que virtualmente, acabamos por estabelecer algum tipo de vínculo. Num primeiro momento, parece não ser tão fundamental o outro em si. Encontramos alguém que nos escuta, que nos “lê” em muitos sentidos. Que nos permite sermos quem somos, se assim desejarmos. Não há um risco iminente de perda, pois sequer conhecemos quem está do outro lado, então há menos cuidado ao nos mostrar como realmente somos (até na fantasia contamos um pouco de nós!).

O vínculo ainda não se formou, é tênue, está nas palavras que proferimos no cyberespaço. E na medida em que o outro nos lê, nós nos reescrevemos! Nós também lemos a nós mesmos, escrevemos e lemos quem somos ou como gostaríamos de ser. Na presença virtual do outro, nós nos construímos e revelamos. Precisamos de alguém que nos legitime, mais do que nos ame. Esse aspecto é muito curioso, pois os encontros na internet, além de muito mais freqüentes que na vida real (já que podemos ser acessados 24 horas por dia), rendem quilômetros de correspondência, de revelações, impressões, confissões. E nesse contexto, nosso perfil e o do parceiro se definem, ajustam e incorporam-se ao nosso repertório pessoal e afetivo.

Outro dia, conversando com uma mãe de dois trintões, ela me conta que um dos filhos mora no exterior e o vê muito pouco, enquanto o outro mora com ela. Com o filho distante, através do MSN, ela tem conversas constantes e intensas, e percebeu que acabou por estabelecer com ele uma relação muito mais profunda do que com o filho que mora junto. O teor da conversa passou a ser outro, há muito mais dela e dele on line do que na relação presencial com o outro filho igualmente amado. Isso nos faz pensar que os encontros virtuais também têm o seu valor, que permitem mostrar facetas que nem sempre aparecem à luz do dia, mas que têm o dom de enriquecer muito as relações.

No Dia dos Namorados, também vale pensar que o parceiro que não vemos, mas por quem nutrimos algum afeto, pode se tornar mais que virtual, se esse for o nosso desejo. Ou entender que uma relação virtual às vezes só é possível nesse contexto, o que não faz dela menos importante e significativa pelo que revela de nós, pelo que nos acrescenta, pelo que nos ajuda a ser mais feliz pela companhia acolhedora e permanente do outro ali, ao alcance dos dedos!


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Maluh Duprat

Maluh Duprat é psicóloga clínica, orientadora vocacional e membro do Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática (NPPI), da PUC/SP.

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