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Divã na Internet

Internet - Vida ou Games? Jogar certamente é uma das atividades mais antigas que o homem exerce, desde o início da sua História e da história de cada um

02/10/2008



Jogar certamente é uma das atividades mais antigas que o homem exerce, desde o início da sua História e da história de cada um. Brincar é a forma que a criança desenvolve naturalmente para se conectar ao mundo e às pessoas à sua volta. O jogo está presente na maior parte das brincadeiras infantis, promovendo alegria, prazer, desenvolvendo habilidades físicas e mentais, preparando a criança para um mundo competitivo, para saber ganhar e perder. O hábito de jogar, seja uma atividade esportiva ou jogos de cartas, tabuleiros e eletrônicos, entre tantas variedades, pode acompanhar uma pessoa durante toda sua vida, evocando o prazer trazido pelo jogo desde sua infância.

E justamente por estar associado a uma sensação prazerosa, provocada pela liberação do neurotransmissor dopamina no organismo, que os adeptos do jogo ou do esporte tendem a incorporá-lo à sua vida e, em alguns casos, tornando seu uso compulsivo.

Com os jogos eletrônicos o processo é o mesmo. Os videogames são muito estimulantes e divertidos, oferecem recompensas e avanços aos jogadores, além de intensa interatividade entre eles, o que os faz usuários recorrentes dos games. No entanto, o prazer obtido no jogo e a conseqüente liberação da dopamina, provoca reações no cérebro semelhantes às dos usuários de álcool e algumas drogas, o que alerta os estudiosos para o efeito de “memória viciada”, que leva o jogador a um uso compulsivo. Em pesquisas realizadas na Alemanha, observou-se que esse efeito é encontrado em torno de 10% dos jogadores em geral. Nos Estados Unidos, um estudo em 2007 avaliou que 8,5% dos jovens que jogam videogame (com idade entre 8 e 18 anos) poderiam ser classificados como "viciados" clínicos ou patológicos.

Ou seja, não são dados estarrecedores, mas servem de alerta para uma tendência possível a fixar-se em determinadas atividades prazerosas em detrimento de outras, isto é, deixar de lado outras coisas importantes e não encontrar prazer em mais nada. Essa é a essência do vício, de qualquer natureza.

Quando pais se preocupam com a recorrência dos filhos aos videogames, vale observar como anda o resto do dia da criança ou do jovem, se algo está sendo deixado de lado, se o jogo o prejudica de alguma maneira, se há mudança negativa de comportamento, se o uso está realmente sendo nocivo, ou se, pelo contrário, é apenas estimulante e divertido, uma atividade prazerosa entre outras tantas. Observar, conversar, compartilhar é sempre o caminho mais indicado e benéfico para entender o que realmente se passa com o filho, quando se percebe um uso exagerado dos videogames. Aliás, em qualquer circunstância!

No que se refere ao adulto, é bastante freqüente também o uso de jogos solitários, como a paciência e outros tantos, de cartas, dados e peças. Como no videogame, o mecanismo é o mesmo: joga-se por prazer, com algum risco de tornar a prática compulsiva, quando se deixa o resto de mundo em segundo plano. O jogo, além do prazer que proporciona, tem uma característica muito interessante, que é o hiperfoco. De fato, no momento em que a pessoa conecta-se ao jogo, desconecta-se do resto, apenas porque sente necessidade disso. Sua concentração, se não é total, é quase. Aproxima-se de um transe hipnótico, no qual se permite um descanso mental, um desligamento, sem precisar dormir. Em outros casos, enquanto joga paciência ou outro jogo do gênero, para o jogador (se é que se pode chamá-lo assim), esse pode ser um momento, não só de alívio de tensões, mas de muita atividade mental, organização de idéias e reflexões (muitos jogos, inclusive, aproveitando essa capacidade que o jogo proporciona, têm sido usados nas empresas, com muito sucesso, no treinamento de pessoal).

Por isso, quando reconhecemos o uso impulsivo ou compulsivo que fazemos do jogo eletrônico, antes de qualquer patologização, cabe perguntar: isso nos escraviza ou liberta? A distância entre o hábito e o vício pode ser muito sutil, mas compreender sua diferença é fundamental para responder a esta pergunta!


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Maluh Duprat

Maluh Duprat é psicóloga clínica, orientadora vocacional e membro do Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática (NPPI), da PUC/SP.

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