23/09/2013
Com o início da primavera assim como o clima e a paisagem, os vinhos que combinam com o clima também mudam. Vinhos rosés e brancos são ótimas pedidas para a estação. E é sobre o rosé que vamos falar.
O rosé é um vinho feito a partir de uvas tintas e com o mesmo processo de vinificação que os vinhos brancos. A casca da uva é deixada por tempo limitado em contato com o mosto (o suco da uva). Por exemplo: no processo de vinificação dos brancos, a pele da uva não é necessária na coloração do vinho. As uvas são prensadas antes da fermentação. No caso dos rosés, o contato entre o mosto e a pele das uvas acontece durante e após a fermentação. É ela que libera a coloração das uvas tintas.
A coloração do vinho rosé, pode variar de rosa-bebê a vermelho opaco ou profundo. Tudo isso depende da uva tinta utilizada, a cor e o tempo deixado em contato com o mosto. O enólogo (especialista em fazer vinhos) é quem irá decidir.
Paladar branco
Muitos vinhos rosés, fazem se passar, no paladar, como vinhos brancos, por serem leves. Mas no aroma, eles já são diferentes, pois tem muita fruta vermelha, como morangos, framboesas e frutas silvestres no geral.
Hoje em dia, o consumo de rosé aumentou, mas ainda deixa a desejar. Muitos enófilos (pessoa que aprecia o ato de degustar um vinho) ainda têm restrições ao rosé. Homens, em sua maioria, acreditam que o rosé é um tipo de vinho muito leve e sem personalidade.
Hoje podemos dizer que existem excelentes rosés, principalmente da Provence – considerada a região dos rosés e da lavanda.
Sempre tive uma predileção pelos vinhos rosés do Sul da França como também pelos rosés chilenos. Tenho um rosé que adoro do Languedoc que se chama Rosé de L"Hortus 2012 r$ 64,00. Feito com as uvas Grenache, Syrah e Mourvèdre. É leve, sua coloração rosa vivo e sua refrescância me conquistou.
Santé!