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Inclusão do deficiente Milhares de crianças, jovens e adultos com deficiência são discriminados a todo momento
26/08/2020
As histórias são inúmeras, basta entrar nas comunidades de deficientes físicos, intelectuais e familiares no Facebook. A mãe desesperada porque seu filho autista não foi aceito em sete escolas públicas. A mãe que não sabe o que fazer, pois seu filho com deficiência intelectual se automutila e precisa ficar amarrado na cama. O cadeirante que não consegue entrar em casa se não tiver alguém lhe esperando para subir aqueles quatro degraus. Chega o momento em que desabafam: "Não aguento mais!"
Milhares de crianças, jovens e adultos com algum tipo de deficiência estão sendo discriminados nas comunidades em que vivem ou excluídos a todo momento. O discurso inclusivo é cantado a torto e direito, mas na realidade há exclusão e não inclusão. O processo de exclusão social de pessoas com deficiência ou alguma necessidade especial é tão antigo quanto a socialização do homem.
Quando uma família pode pagar por um tratamento, tudo caminha sem problemas, mas quando famílias não têm condições nem de comprar um pão para seu filho e quanto mais pagar por terapias e medicações, essas chegam ao desespero.
Agendar e conseguir uma consulta para um laudo é uma luta. E quando conseguem os médicos raramente esclarecem ou informam aos familiares de pessoas com deficiência, as possibilidades de desenvolvimento, as formas de superação das dificuldades, os locais de orientação familiar, os recursos de estimulação precoce, os centros de educação e de terapias. Mães, pais, famílias inteiras ficam apavoradas sem saber que rumo tomar.
Precisamos urgente cuidar dessa parte da sociedade tão discriminada e sofrida. Nos estados e municípios, não existe uma política efetiva de inclusão que viabilize planos integrados de urbanização, de acessibilidade, de saúde, educação, esporte, cultura, com metas e ações para a obtenção de um mesmo objetivo: resguardar o direito das pessoas com deficiência.
Fica aqui uma reflexão sobre este assunto que muitas vezes pode incomodar algumas pessoas:
"Não virem as costas, não fechem os olhos, essa realidade pode estar bem próxima a você! "
Vanice Camargo
Professora especializada em Inclusão Social e Educacional
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