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Educação e Desenvolvimento

O pensamento positivo e o medo É comum ouvirmos sobre a força do pensamento positivo

31/08/2017



É comum ouvirmos sobre a força do pensamento positivo. “Pense positivo” que tudo vai dar certo e frases semelhantes são comuns no discurso de muitos que buscam ajudar e incentivar. A neurociência reforça a teoria de que quando pensamos de maneira positiva, são ativadas algumas áreas do nosso cérebro que abrem conexões voltadas para a criatividade, e que isso nos ajuda a fornecer mais energia para realizar.

 

Até aí nenhuma novidade ou quase nenhuma. A questão é como a “sabedoria popular” disfarçada em pseudociência passa a distorcer a pesquisa científica. É quando o tal pensamento positivo se torna uma maneira de esconder o medo ou a preguiça.

 

Como assim? O pensamento positivo não está relacionado à abertura de caminhos e outros estímulos positivos do nosso cérebro? Em princípio sim. Então como ele pode estar ligado ao medo e à preguiça?  A questão é entender a diferença entre o pensamento positivo e a pré-disposição à cegueira em relação ao ambiente que nos cerca.

 

Qualquer situação é uma soma de fatos e probabilidades. Algumas boas e outras ruins. E o que nos faz optar pelo caminho a seguir e o quanto vamos investir é a análise criteriosa de riscos.

 

Vamos a um exemplo simples e prático. Você vai dar uma festa para os seus amigos no quintal da sua casa. Prepara decoração e ambiente para uma radiante tarde de sol. Até que alguém pergunta: e se chover, como faremos? Os pseudocientistas de plantão vão logo se incomodar com aquele que quer considerar todas as possibilidades: olha lá o fulano pensando negativamente. E são capazes ainda de dizer que choveu porque o fulano que “só pensa negativamente” cogitou essa hipótese.

 

A previsão do tempo indica sol, mas isso não quer dizer que a possibilidade de chuva foi eliminada em função disso. Ter o foco no positivo, ao mesmo tempo em que se analisa riscos e se pensa em um plano B não tem nada de crendices ou foco no negativo. Isso se chama prevenção. Caso contrário não precisaríamos usar capacete ao andar de motocicleta. “Ah é só pensar positivo que nunca vou sofrer um acidente”.

 

“Gente para baixo”

 

Pessoas que têm essa capacidade de prever e analisar riscos são malvistas em muitos ambientes. São vistas como “gente para baixo”. Não estou falando daqueles que usam a mínima possibilidade de risco para se colocar de maneira depressiva ou na zona de conforto. Nada disso.

 

Falo de se pensar à frente, de maneira positiva, mas mantendo os pés no chão. Intrigada ao presenciar algumas situações em que analisar riscos previamente ou, ao final de um projeto fazer uma reflexão sobre as lições aprendidas – ação fundamental para se evitar a repetição de erros no futuro – são posturas de “gente negativa”, comecei a observar o quanto o medo está presente nessas situações.

 

O medo de errar e não poder terceirizar a culpa. Quando trabalhamos como falso positivo ou o pseudo foco exclusivamente no futuro podemos nos esconder atrás de desculpas como "eu não sabia que isso podia acontecer, por isso não foi culpa minha".

 

Pensar positivamente é saber que, diante de todos os riscos, eu tenho saída e vou me empenhar ao máximo nela. Focar no futuro é enxergar tudo o que eu já fiz anteriormente, que não deu certo e não perder tempo repetindo erros. O resto é pseudofilosofia para se furtar de responsabilidades.


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Karen Gimenez

Karen Gimenez  - jornalista pós-graduada em Estratégia Empresarial, Geógrafa e mestranda em Comunicação e Semiótica. Consultora nas área de Comunicação, Educação de adultos, Gerenciamento de Crises, Gestão e Desenvolvimento de Pessoas  Professora de pós-graduação da Unip.



Contatos: karen@karengimenez.com  www.karengimenez.com

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