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Educação e Desenvolvimento

Empreendedorismo atrás das grades A revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios de março trouxe uma reportagem sobre uma iniciativa bastante inovadora em termos de empreendedorismo

15/03/2015



A revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios de março trouxe uma reportagem sobre uma iniciativa bastante inovadora em termos de empreendedorismo. Ela conta sobre um projeto chamado The Last Mile (A última milha), cujo objetivo é transformar detentos de San Quentin (foto), uma das mais famosas prisões de segurança máxima dos Estados Unidos, em empreendedores para que eles tenham meios de sobreviver quando voltarem ao convívio social. Sim, transformar prisioneiros em pequenos empresários. A iniciativa começou em 2010 e já formou 31 microempresários. 

Os pessimistas podem pensar: é um meio de profissionalizar o crime. Não, pelo menos até o momento. As propostas de negócios criadas pelos presidiários estão totalmente ligadas ao cotidiano de gente comum, que nunca esteve atrás das grades. Algumas são até bastante inovadoras e outras com cunho solidário, como o projeto de criar uma loja on line exclusivamente para venda de produtos fabricados por detentos. O que mais chama a atenção no projeto – que tem até um blog thelastmile.org e conta no twitter @TLM – é a transformação psicológica de quem nele se inscreve. Há detentos idosos e com pena de prisão perpétua que procuram o projeto para construir algo para a família tocar, como maneira de garantir o futuro dos filhos. O empenho tem sido tão grande que, montar um projeto viável mercadologicamente falando, pode até, em alguns casos, reverter a pena de prisão perpétua. 

Tem muita gente engajada. Dentre os professores – voluntários – há até docentes das maiores universidades norte-americanas. Apesar do foco principal ser o sustento do detento quando sair da cadeia, os feitos psicológicos do programa têm sido excepcionais. Vêm refletindo até mesmo no relacionamento entre os internos e no clima violento do presídio. O que começou com foco em fonte de renda se transformou no renascer de muitos que já tinha desistido da vida. 

E é esse ponto do programa que eu gostaria de explorar e trazer também para a realidade aqui de fora. É o quanto é difícil acreditar sozinho. Quantos empreendedores extremamente talentosos ficam recolhidos ou veem seus negócios indo por água abaixo por mais que tenham aplicado corretamente todas as ferramentas de gestão. O quanto a estrutura psicológica do empreendedor é determinante no sucesso de seu negócio. E o quanto as mensagens do ambiente podem se transformar em crenças positivas ou negativas. 

A frase mágica 

Dentre tantos livros e artigos que contam a história da fundadora empresa de cosméticos Mary Kay, uma potência mundial hoje, um ponto me chamou a atenção. O quanto Mary Kay Ash, a criadora da empresa credita o seu sucesso a uma frase que ouvia quando criança. Precoce, com muitas responsabilidades ainda na infância, ela conta que em diversos momentos temia não conseguir dar conta dos desafios que tinha pela frente. E que, em resposta, ouvia da mãe: você consegue. Uma simples frase, que principalmente quando muito repetida na infância, pode ser o divisor de águas para o sucesso ou fracasso. 

E é justamente por ouvir afirmativas contrárias a essa que vemos muitas mulheres vítimas de violência doméstica, por exemplo, passivas mesmo diante de diversas possibilidades de adquirir sua independência profissional e se libertar da situação em que vivem. Eu mesma já trabalhei em um projeto de desenvolvimento local em que a fase mais longa – durou dois anos – foi a de convencer os participantes que eles tinham capacidade e possibilidade de se desenvolver como pequenos empresários. 

É bem provável que os presidiários de San Quentin, mesmo aqueles com as melhores ideias e muita dedicação, não construam impérios como o de Mary Kay pois começaram a ouvir a “frase mágica” mais tarde. Sim, a necessidade de ouvir que alguém acredita em você também faz parte da realidade dos machões tatuados e com cara de mau. Às famílias “fica a dica” em relação aos filhos e aos maridos, alguns na meia idade e desempregados pela primeira vez na vida: não ter em volta quem acredite, pode derrubar um negócio muito mais do que o mercado em crise. Por isso empreendedor, se você não teve a sorte de ouvir os incentivos que Mary Kay ouviu na infância, paralelamente às capacitações no Sebrae, Endeavor ou entidades semelhantes, busque se cercar de pessoas que digam que você pode. Mesmo que seja um terapeuta.


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Karen Gimenez

Karen Gimenez  - jornalista pós-graduada em Estratégia Empresarial, Geógrafa e mestranda em Comunicação e Semiótica. Consultora nas área de Comunicação, Educação de adultos, Gerenciamento de Crises, Gestão e Desenvolvimento de Pessoas  Professora de pós-graduação da Unip.



Contatos: karen@karengimenez.com  www.karengimenez.com

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