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Agito Cultural

Entrevista com Lúcia Menezes 1- O CD - um trabalho muito rico - tem músicas lindas de autores diferentes que acentuam a variedade rítmica e que criam a unidade e equilíbrio

14/06/2006



1- O CD - um trabalho muito rico - tem músicas lindas de autores diferentes que acentuam a variedade rítmica e que criam a unidade e equilíbrio. Como aconteceu a escolha das músicas do seu CD?
As músicas que estão no CD fazem parte de um repertório colhido ao longo da minha vida. Para fazer o disco eu, junto com o Nelson (meu marido), havia selecionado 30 canções. Ficamos encalhados querendo gravar todas, nós dois adorávamos as trinta e ficamos sem saída. Quando conheci o José Milton - um verdadeiro "Mago", sobre quem que eu tenho uma admiração especialíssima, por seu talento dedicação e sensibilidade - ele nos salvou! Fizemos duas ou três reuniões e tomamos a decisão final. Apenas uma música é inédita "Verdes Mares" que foi um valoroso presente do João Lyra que fez arranjo para sete músicas. O arranjo das demais foi o Cristovão Bastos quem fez.

2- Você estudou música? Mais especificamente o canto?
Não estudei música. Convivi intimamente com a música desde que nasci. Quando falei as primeiras palavras já fui cantarolando alguns sons, conta minha mãe. Em todos os lugares que eu freqüentava sempre cantava um pouco, sem pretensão profissional, só por ser mesmo parte de mim.

Estudei canto quando entrei para o coral da Universidade Federal do Ceará e todos os coralistas faziam aulas de canto uma vez por semana. Então aprendi a usar melhor a respiração. Fui escolhida uma das solistas do coro. Depois percebi a necessidade de estudar canto individual. Foi maravilhoso. Minha professora, a soprano Leilah Carvalho Costa, me ajudou a descobrir melhor minha voz e o que poderia fazer com ela. Adoro a dona Leilah.

Fiz alguns cursos de pequena carga horária com professores convidados da UFC, para o projeto da "Ópera Nordestina", para o qual fui também escolhida como solista. Nesse ínterim, fiz um curso de técnica vocal na UECE- Universidade Estadual do Ceará, aproveitando algumas horas vagas (fui professora de Psicologia da Educação, por 18 anos nessa universidade). Naquele tempo, minha voz mudou, ficou muito lírica e, junto com dona Leilah, consegui voltar para o popular, pois eu gosto mais. Segui cantando e resolvi fazer fonoterapia. Quando me mudei para o Rio de Janeiro, conheci a fonoaudióloga, cantora lírica e atriz Irandy Garcia e já estou com ela há quase três anos. Estas sessões de canto popular são preciosas para mim.

3- Quando fui chamado pra te acompanhar num programa de TV aqui de SP (TV Assembléia-programa Depoimento) fiquei surpreso quando você me entregou todos os arranjos e partituras. São poucos os cantores ou cantoras profissionais que se preocupam com isso. Nos encontramos uma vez e fomos gravar.
Fale um pouco deste sentido de organização, do profissionalismo que permeia todo o seu trabalho e da "aventura" que fizemos.

Primeiro a aventura, foi uma boa aventura conhecer você e trabalharmos juntos, você é um verdadeiro conhecedor do seu instrumento e das capacidades que ele possui, em apenas um ensaio nós conseguimos fazer um programa muito bom e de ótima qualidade, isso sem deixar de falar na sua elegância e especial estilo como músico. Foi um luxo!

E, sobre as partituras organizadas, foi o tempo que me levou a isso. Às vezes é necessário mudar algum companheiro músico de última hora e com as partituras na mão fica mais fácil.

4- Quais são suas influências e ídolos da música?
A MPB de raiz, tradicional, da época de ouro, essa "Mestiça", que começou com Pixinguinha, Heitor dos Prazeres, Cândido das Neves, Chiquinha Gonzaga, Aracy Cortes, Sinhô, CARMEN MIRANDA (que sou apaixonada), Assis Valente, Noel Rosa, Humberto Teixeira, Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Gordurinha, Evaldo Gouveia. Ttodos da Bossa Nova, todos da Tropicália, Elys Regina, Nara Leão, Belchior, Ednardo, Fagner e, é claro, o nosso compositor maior da MPB esse danado CHICO BUARQUE. Posso concluir dizendo que fui influenciada por toda a essência positiva da MPB.

5- Fale um pouco da Cidade Maravilhosa, como é morar no Rio? E, também, conte sobre seus projetos futuros.
Morar no Rio é morar com meu amor. Foi por isso que eu mudei para cá. Aqui é maravilhoso! As pessoas são amáveis e simpáticas. O Rio é difícil descrever, quem sou eu para falar dessa beleza depois que tantos poetas, escritores, compositores, intelectuais, curiosos, descobridores, loucos...esbanjaram adjetivos, verbos e substantivos, figuras da nossa tão rica língua mãe! O que mais eu posso dizer? Vou me aventurar no mais profundo sentimento comum a todos que por aqui chegam: Belíssima!!!

"O futuro na luz da manhã não demora"...Renato Teixeira. Estou cheia de idéias, tenho projetos em andamento. Gravar o próximo CD com aquele repertório que já tenho mais ou menos arrumado, um outro CD que venho pesquisando, matutando, estudando, montar um novo show e continuar divulgando esse CD que eu adoro!


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