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Agito Cultural

Entrevista com Felipe Paltronieri Conheci o Felipe ainda muito jovem e, naquela época, ele até dedilhava uns acordes no violão

09/09/2005



Conheci o Felipe ainda muito jovem e, naquela época, ele até dedilhava uns acordes no violão.
Filho de um grande amigo meu e irmão, o Toninho Paltronieri, pude observar de perto o crescimento e desenvolvimento profissional do Felipe. Desde menino ele já gostava de estar próximo dos artistas, cantando, conversando e, se possível, ajudando na montagem do evento que aconteceria. E foram muitos!!! Tive o prazer e o privilégio de sempre ser lembrado e chamado por ele para participar de seus programas e entrevistas na rádio, de suas colunas nos jornais e também aqui no site da Granja. Os anos foram passando… e agora ele já é um “senhor”. (Risos.) Ele é um superprofissional que em vários momentos me fez lembrar do grande “Abelardo Figueiredo” ― homem do teatro e da televisão brasileira com quem tive a oportunidade de trabalhar por muitos anos. Só pra vocês lembrarem, Abelardo dirigiu as casas de shows “Beco”, “Palladium” e, mais recentemente, o “Studium”, todas em São Paulo.
Felipe Paltronieri é um “leão” dentro deste cenário artístico e eu já o vi “carregando o piano sozinho”. (Risos.) Muito responsável e dedicado ao que ama fazer, ele é hoje o braço direito de vários artistas e um profissional de alto nível, indispensável ao sucesso de eventos.

1. Você parece um "camaleão”, tem várias atividades simultaneamente. O que você anda fazendo no momento? Seu trabalho é só no eixo Rio-São Paulo ou você está atuando Brasil afora?

Hoje estou atuando em diversas áreas. Trabalhamos no Brasil inteiro e no exterior também. A festa Trash 80"s é um exemplo disso. Já levamos o projeto para Barcelona, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte e alguns outros lugares.
Dividimos a empresa em quatro segmentos diferenciados ou unidades de negócio que acabam, naturalmente, se complementando. São elas: Felicidade Agência de Comunicação ― trabalha com assessoria de imprensa e marketing artístico; Ferve ― agencia artistas e gerencia carreiras; S.O.S. Soluções Sociais ― trabalha na área de responsabilidade social corporativa; e The Way ― comercializa artistas nacionais, monta programação artística de festivais e grandes feiras, entre outras atividades.

2. Como surgiu seu interesse nesta área de produção de shows, arte, música, promoção de eventos, gerenciamento de carreiras artísticas? Em quem você se espelhou? Quem foi seu mestre?

Desde criança trabalho nessa área. Comecei muito cedo, aos 15 anos, fazendo um programa de rádio e, aos 18 já era diretor de produção de televisão. Se eu não gostasse muito do que faço, já teria desistido. Esse meio é uma loucura muito grande. Quando fiz 19 anos fui convidado para trabalhar com o cantor Eduardo Araújo na Number One, gravadora dele. Lá conheci Alfio D"Ávilla, que era o diretor executivo e hoje é meu sócio na The Way. Com ele aprendi quase tudo que sei. Além disso, também me espelhei em meu pai, que sempre teve uma veia artística, apesar de não colocá-la em prática profissionalmente. Ele fazia alguns eventos pequenos, outros bem grandes, como o Pholia na Faria, tudo por pura realização pessoal. O apoio dele sempre foi essencial.

3. Ser o que você é, ao meu ver, é ser um "administrador” com muito jogo de cintura. Tem que matar três leões por dia para que as pessoas acreditem e confiem em você e no seu trabalho. Existe algum curso específico nesta área, ou só a própria insistência e desafios vividos trazem as alegrias e o retorno deste trabalho?

Existe a faculdade da vida, essa não tem preço e é a única na qual o resultado é certo.

4. Lidar com a burocracia dos lugares, exigências dos artistas, segurança, som e luz, transporte, autorizações, horários a serem cumpridos etc. é muita responsabilidade. Como você lida com tudo isso sendo tão jovem e qual a estrutura que você tem hoje para a realização dos eventos ― alguns de porte muito grande, não é?

Hoje trabalhamos com 20 funcionários fixos e alguns freelancers para eventos específicos. Eu sou muito centralizador, gosto que as coisas saiam do meu jeito, gosto que o cliente seja tratado pelos meus funcionários como eu os trataria. Isso, às vezes, é complicado, porque não podemos estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Por isso minha vida é tão maluca.

5. Já vi você "bater o escanteio e ir correndo para a área pra cabecear” (risos). Ou seja, você produziu um show, o artista não chegou, e você fez a parte dele no palco. Fale um pouco disso. Você gosta do palco?

Hahahahahahaha… é… tenho esse hobby. Jamais levaria isso profissionalmente. Às vezes subo no palco, faço graça, mas acaba por aí. A história é verdadeira… no final de um ano tínhamos três shows em um mesmo dia e com o mesmo artista e ele… acabou ficando muito doente. Como eu não conseguiria outra banda com o mesmo conceito, não tive dúvidas, subi no palco e fiz o show.

6. Você vive a noite… aliás, você ama a noite. Você cria e gerencia baladas e tem muita história rolando por aí a respeito dos abusos e dos exageros. Quais as dicas que você daria para os jovens que estão começando a curtir a noite? E para os pais?

Apesar de viver na noite e “da” noite, eu não curto quase nada das coisas que freqüentemente rolam por aí. Sou totalmente careta, não uso, nunca usei e nem gosto que usem perto de mim nenhum tipo de droga. Bebo um pouco, mas nunca passo dos limites. Acho que ninguém precisa desse tipo de coisa para se divertir. Acho que essa é a dica mais valiosa que tenho para os jovens. E para os pais, eles têm que manter um diálogo legal com seus filhos para estimular a confiança de ambas as partes. Tendo isso, o resto fica fácil.

7. Quais são seus projetos futuros?
Não sou muito de fazer projetos. Vou seguindo o meu caminho e aceitando novos desafios. Por enquanto, pretendo continuar com todos os meus projetos e artistas. Algumas coisas boas estão para acontecer no final deste ano, mas sobre isso, por enquanto, ainda não dá pra falar nada.


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