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Agito Cultural

CD para intérpretes e compositores amadores Meu objetivo neste artigo é estimular tanto compositores como intérpretes amadores a produzirem o seu próprio CD

05/12/2007



Meu objetivo neste artigo é estimular tanto compositores como intérpretes amadores a produzirem o seu próprio CD.

Tenho tido a oportunidade de trabalhar produzindo este tipo de CD e os resultados que temos obtido são muito interessantes em termos de qualidade, quer seja na originalidade da criação do compositor como na qualidade dos(as) intérpretes que cantam ou tocam algum instrumento. É um trabalho direcionado para pessoas que têm um certo talento com a música.

Há uns 15 anos produzir um CD para este público específico era um objeto de desejo muito caro de realizar. Mas hoje, com a tecnologia disponível, com a ajuda de um músico profissional que traga um back ground de experiências diversas, somado a bom senso e equilíbrio, é possível concretizar num CD o talento desses “artistas-amadores” com um investimento bastante acessível e eu diria até que é relativamente baixo, quando consideramos que o CD passa por todo o processo de uma produção profissional.

Além disso, neste tipo de produção, os “Intérpretes” não precisam pagar direitos autorais das obras de autores diversos, uma vez que este CD não será comercializado - não será colocado à venda em nenhuma loja, pois será um registro, com qualidade, de um determinado repertório, e que poderá ser usado de forma limitada, como um presente muito original e pessoal para família e amigos, uma lembrança especial de sua paixão pela música.

Fazendo uma pequena analogia, este tipo de gravação é como se o “artista” desejasse registrar num CD uma noite de “Karaokê” que acontece em muitos restaurantes e bares da cidade, mas com algumas diferenças fundamentais: a primeira é que trata-se de um trabalho personalizado, com muito mais qualidade, quando você compara com aqueles playbacks horríveis que são utilizados nos karaokês. A outra diferença é a soma que a criatividade e experiência de um músico profissional trazem para transformar o “talento do nosso artista” num trabalho artístico e mais verdadeiro.

Desta forma, os “compositores”, donos de idéias muitas vezes geniais, simples ou complexas e originais, podem registrar em um CD suas composições. E, mesmo que não toque bem um instrumento, pode fazê-lo, pois um intérprete ou compositor amador que tenha o desejo de registrar num CD suas habilidades musicais, pode se intimidar com esta iniciativa, em função de suas limitações técnicas, ou timidez. Por isso, cabe a nós, músicos profissionais, oferecermos a estas pessoas a possibilidade de realizar este desejo, colocando à disposição toda a estrutura necessária para que o registro das músicas aconteça de forma equilibrada e num ambiente gostoso.

Vou dar um exemplo de como é o processo de trabalho:

1. Para um cantor (a) ou instrumentista

· O primeiro passo é definir o repertório e o tom adequado para cada música que será gravada;

· Em seguida, fazemos a gravação das bases de todas as músicas escolhidas, com diversos instrumentos como bateria, percussão, baixo, teclado, violões e guitarras;

· Com as bases prontas, o cliente-artista já recebe um “playback” para estudar e praticar em sua casa, por um período de tempo combinado, as músicas que irá gravar;

· O passo seguinte é o cantor ou instrumentista começar a gravar a sua participação em uma, algumas ou todas as músicas – e, durante as gravações, temos o recurso de corrigir as imperfeições e erros que podem acontecer;

· Para concluir é feito o acabamento em mixagem, equalização, masterização, etc.

2. Para o compositor:

· O primeiro passo é escrever as músicas ou colocar no papel as idéias do autor.

· O compositor não precisa, necessariamente, tocar algum instrumento nas gravações - é comum o compositor-amador não tocar direito um instrumento.

· E, se tem vontade e habilidade para tal, não só pode como deve gravar suas composições.

Minha experiência como arranjador e instrumentista neste tipo de produção é que mesmo com os arranjos e condições tecnológicas que utilizamos nas gravações e que poderiam modificar completamente o produto final, eu, particularmente, considero importante conservar, nas músicas, as idéias originais, sejam simples ou complexas, preservando o sabor e personalidade do autor. “Ele tem que se ouvir nas músicas do CD”. E, assim, toco bem à vontade nas gravações com o intuito de somar idéias, técnica e musicalidade, mas procuro não descaracterizar a música do compositor.

Descubra o potencial artístico dentro de você e procure o músico mais próximo para concretizar seu talento musical.


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