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Tempestade na Granja - Domingo de Páscoa, fim de tarde na Granja Viana.

11/04/2012








Domingo de Páscoa, fim de tarde na Granja Viana. Uma súbita e violenta tempestade de vento, chuva e pedras desaba sobre a região lavando e levando tudo o que vê pelo caminho. Diante de tamanho fenômeno, dessa força descomunal da natureza, nos sentimos pequenos, frágeis e indefesos. Corremos para tentar proteger nossos filhos, animais, a casa, nossos bens, sem saber como e quando aquele horror vai ter fim. O barulho da chuva de pedras é tão absurdo que não ouvimos quando uma enorme árvore na nossa calçada foi arrancada do chão pelo vento, caindo sobre a fiação do outro lado da rua e sobre uma outra tipuana ao seu lado, condenada há muito tempo pelos cupins. Oca de tudo, seu tiro de misericórdia não foi dado pela Defesa Civil, como solicitado e protocolado há um ano e meio, sem qualquer retorno efetivo. Triste cenário de descaso e destruição!

E depois da tempestade, a vizinhança sai às ruas para avaliar o saldo de estragos. Ai, que triste!! A árvore caída era linda e sadia, mas nunca recebeu as podas que a Prefeitura deveria realizar anualmente, ainda que requisitadas. A burocracia é tão descabida, que qualquer poda que os moradores realizem para proteger seu patrimônio (uma vez que a Prefeitura jamais o faz), é alvo de fiscais do meio ambiente que chegam a chamar a polícia para indiciar o "criminoso"! Afinal, estão lá para "proteger a natureza", e não as pessoas, não é incrível? Preservar é preciso, não há dúvida, mas não assim!

Enfim, passado o choque do cenário e a falta de luz desde o início da chuva, começam a ser tomadas as providências. São chamados a Defesa Civil, a Eletropaulo e o Corpo de Bombeiros. Milhares de vezes, diga-se de passagem, por todos os moradores do condomínio. Até chegar ao ponto de baterem o telefone cada vez que ligávamos. Toneladas de árvore apoiada nos fios elétricos não nos parecia uma coisa pequena, era gravíssimo! A Defesa Civil, surpreendentemente, foi a primeira a chegar. Quebrou um galho - para liberar a passagem!, e foi embora também, já que não tem recursos para tirar as árvores mortas de lá. "Isso é com a Eletropaulo!" Que só deu as caras às 8 da noite do dia seguinte, por insistência dos bombeiros, que atenderam nosso pedido de desespero e foram ver o que podiam fazer. Vindos de São Paulo e de Itapecerica, também contavam com a Eletropaulo para efetuar o serviço. No entanto, quando ela finalmente chegou, simplesmente desligou a luz da rua (as casas já estavam sem há mais de um dia) e puxou o carro - estavam sem caminhão de poda!

Resumo da ópera: sobrou para os bombeiros realizar um serviço que não lhes pertencia. E lá ficaram eles até as 3 horas da manhã de terça feira, botando a mão na massa, podando e protegendo todos nós da incompetência do serviço público. Quando foram embora, depois de sete horas de trabalho pesado e perigoso, sob a competente orientação do Sargento Matias, acionaram novamente a Eletropaulo para religar a luz. Que chegou às 10h!!! 40 HORAS SEM LUZ!! Indiferença total dos funcionários, sem a menor vergonha de tamanha incompetência e descaso. A Defesa Civil ainda fica ligeiramente constrangida de não prestar o serviço que devia e nos impedir de fazer o que lhe cabe, mas o resultado não é melhor. O serviço público é abaixo de zero, mesmo em ano de eleições. Já os bombeiros, nota 1000 para sua eficiência e trabalho competente, além de nos transmitir segurança e confiança nos seus serviços. Contem com eles sempre, eles são fantásticos! Toda minha gratidão e respeito a essa equipe de heróis anônimos.

Domingo de Páscoa, fim de tarde na Granja Viana. O céu nos envia uma mensagem muito convincente de que é tempo de renovar e recomeçar. Deixar partir o que não tem mais vida e abrir espaço para o novo. Confraternizar com os vizinhos que mal falamos no dia a dia e compreender a força da nossa união. Entender que momentos tão desoladores como esses tem o condão de inspirar solidariedade e apoio mútuo, deixar desabrochar dos galhos secos a nossa precária humanidade. Isso é a Páscoa! Deus escreve certo por linhas tortas, e aqui vamos nós mais uma vez tentando decifrar o divino mistério...


Maluh Duprat


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