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Quarta reunião No dia 18, quarta-feira, aconteceu mais uma reunião da série “Conversando sobre o Plano Diretor”.

25/06/2014








No dia 18, quarta-feira, aconteceu mais uma reunião da série “Conversando sobre o Plano Diretor”. A convidada da noite foi a veterinária Valéria Oliveira, moradora do Jardim Colibri, que participou da comissão do projeto que, aprovado pelas Prefeituras de Cotia e Embu, resguarda o bairro de um crescimento desordenado. O foco da reunião foi na forma como o projeto foi construído e suas experiências no desenvolvimento dele.

O Jardim Colibri fica no percurso da Estrada do Embu e Estrada do Capuava, entre uma vila e a CAC (Cooperativa Agrícola de Cotia). Segundo Valéria, o bolsão é vigiado há dois anos para que toda nova ocupação esteja dentro da lei de preservação ambiental. “Aqui, há boas áreas fragmentadas de matas. Há diversos tipos de animais, como veados e papagaios, que estão em extinção. Precisamos cuidar das nossas riquezas”, enfatiza a veterinária.

Como primeira ação, os moradores definiram que a ronda, que antes atuava apenas com foco na questão de segurança, passaria a agir como uma fiscal ambiental. “Sempre que se constatavam desmatamentos irregulares, éramos avisados e acionávamos imediatamente a polícia florestal”. Mas, como a ação deles era lenta, os moradores tiveram que pensar em outra alternativa. “Foi então que a associação do bairro decidiu se unir para documentar e mapear de forma técnica todas as riquezas naturais do local. Deste modo, mais do que agir no problema, agímos na prevenção”, conta.

De acordo com Valéria, grande parte dos estudos, que custariam cerca de R$ 42 mil, foram feitos por profissionais voluntários que moravam no Jardim Colibri. Entre estes especialistas, estava um casal de geógrafos e uma bióloga, que mapearam todos os animais e plantas existentes no local. “Eu mesma saia fotografando tudo”, diz.

Após o término do estudo, um advogado, também voluntário, protocolou os documentos na CETESB e no Cartório de Registro de Imóveis das duas cidades para inibir a venda dos lotes sem as informações corretas. “Desta maneira, nenhum corretor poderia vender um lote sem antes informar que aquela área era de proteção ambiental, sendo os compradores notificados via carta registrada. Colocamos, ainda, placas sinalizadoras na entrada do bolsão, assim eles não poderiam dizer que não foram comunicados”.

Mesmo com estas ações, houve uma tentativa de ocupação irregular por um grande empreendimento, que desistiu. “Eles desistiram porque o projeto de esgoto, mesmo aprovado, estava errado e descobrimos”.

Visão sobre o Plano Diretor

Para Valéria, assim como o projeto implantado no Jardim Colibri, o Plano Diretor vai acontecer, mas não é garantia de que aconteça como está escrito. “No papel está perfeito, há aprovação e licença, mas é preciso olhar o processo que gerou aquele licenciamento de perto”, alerta.

Valéria pontuou, ainda, que eles tiveram que tomar uma série de cuidados durante o processo de aprovação do projeto, e sugeriu que as mesmas precauções sejam tomadas em relação ao Plano Diretor. "É importante ter pessoas comprometidas com o processo. Foram seis meses de trabalho em campo, dois estudos intensos de mapeamento da fauna e da flora e sobre o solo, um investimento de R$ 8 mil, e muitos enfrentamentos, inclusive dos próprios moradores. Infelizmente, algumas pessoas sempre querem extrair o lucro máximo do que tem e não foi diferente no Colibri. Os donos de grandes lotes queriam vender a todo custo, sem respeitar as novas regras”.

Valéria finalizou seu discurso dizendo que todo o investimento valeu a pena, caso contrário, eles teriam perdido o que mais os motivou a procurarem esta região para morar: a natureza e a tranquilidade. “A maioria de nós está preocupada com o crescimento desenfreado que a cidade está vivendo. Precisamos tomar uma atitude e nos unirmos para discutir o que queremos do Plano Diretor. Este é apenas o começo de um grande trabalho”.

Próximos passos

Após a apresentação de Valéria, foram apresentados os próximos passos das discussões sobre o Plano Diretor, que tem a próxima reunião agendada para o dia 30 de julho:

- Formar grupos de trabalho
- Aprofundar o conhecimento em determinados temas
- Elaborar tabelas para comparação do Plano Diretor atual x realidade x ideal
- Novas reuniões melhor estruturadas

Serviço:
Conversando sobre o Plano Diretor
Data: 30/07 – das 19 às 22h
Local: Clube das Pitangueiras
R. Santarém, 223 – Parque São George
Telefone: 4612-2540
Evento Gratuito

Fotos: Ana Alcantara


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