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Protetor de animais: A publicitária Iracema Nogueira Lima é granjeira há 22 anos e se tornou uma protetora de animais há 6 anos.

19/08/2010








A publicitária Iracema Nogueira Lima é granjeira há 22 anos e se tornou uma protetora de animais há 6 anos. Desde então, contabiliza mais de 50 animais resgatados. De novembro de 2009 a maio de 2010, chegou a bancar 17 cães em uma clínica veterinária e hotel. "Consegui doar todos!", orgulha-se.

Atualmente, mantém apenas um "pit-lata" - cruzamento de pit bull com vira-lata - de nome Carlito, em um hotel em Cotia.

Para ela, "protetor" é uma postura, "é abrir os olhos e o coração, e lutar para mudar a situação insustentável de abandono e maus tratos que os animais têm vivido em todos os cantos, principalmente nas regiões mais carentes, como o entorno da Granja, pela absoluta falta de ações efetivas e imediatas dos órgãos do governo".

Iracema considera que "protetor" é quem ajuda financeiramente no tratamento de um animal doente, ou paga castrações e vacinas, ou quem resgata, abriga e cuida até a adoção. Quem cede espaço para feiras de adoção ou transforma um pedacinho da sua casa em lar temporário, quem utiliza a internet para ajudar na busca por bons adotantes, ou quem faz desconto na hospedagem do seu hotel, ou ainda quem se dispõe a sensibilizar e educar as pessoas quanto à causa animal com quem convive, "todos, absolutamente todos nós, se nos dispusermos, podemos ser protetores".

A publicitária se mostra indignada pelo fato de não haver programas de castração em massa, gratuita, e menos ainda qualquer apoio veterinário a preços minimamente acessíveis à população mais carente. Para ela, é preciso um programa efetivo de castração, além de uma conscientização, inclusive dos órgãos de segurança, de que maus tratos e abandono é crime previsto na lei, "não quero mais ter que assumir um papel que não é meu. Quero, sim, participar, como cidadã consciente".

Ocasionalmente, Iracema se depara com uma ninhada abandonada durante a madrugada, sob garoa e frio, "de um minuto para o outro são 10, 12 bichinhos dependendo de você para tentar sobreviver. Alguns não sobrevivem, e isso me arrasa!". O abandono de ninhadas tem sido frequente na Fazendinha, onde ela mora.

Além de encontrar constantemente animais carentes de ajuda, a granjeira recebe e-mails diários pedindo socorro para casos de maus tratos e abandono.

Para doar os animais, Iracema manda e-mails com fotos e história de vida do animal, cria cartazes para distribuir em clínicas veterinárias e comércio, "mas o meio mais efetivo tem sido na feirinha da adoção das Protetoras Independentes da Granja Viana, que acontece aos sábados das 10h30 às 16h, num cantinho do estacionamento em frente à padaria Dona Deôla".

Pelas circunstâncias, ela costuma ajudar mais os cachorros, mas já viajou 320km levando uma gata paraplégica dentro de uma bacia cheia de edredons para ser adotada por um casal, em Bauru.

Por fim, Iracema revelou que sua meta é um sonho, "quero ter que arcar com menos castrações e investir meu tempo participando de ações maiores, mais abrangentes, que socorram um número muito maior de animais, como aquelas que tanto espero que os órgãos do governo promovam imediatamente na nossa região".


Marina Novaes


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