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“Professora é o que sou. Secretária eu estou.” Entrevista com a Secretária de Educação de Cotia, Neusa Rodrigues da Fonseca Abreu

18/09/2018


Por Mônica Krausz

Completando três meses à frente da Secretaria de Educação de Cotia e após enfrentar paralisações de professores, problemas com entrega de uniformes, entre outras questões sérias e desgastantes, a atual Secretária de Educação, Neusa Rodrigues da Fonseca Abreu, finalmente tem motivos para comemorar: há alguns dias o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou o resultado do índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2017, calculado a partir da taxa de rendimento escolar (aprovação de alunos) e as médias de desempenho em exames como Prova Brasil e Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e algumas escolas do município ultrapassaram as metas para 2021 no Ideb de 2017. De modo geral a rede municipal de Cotia melhorou suas notas nos 5ºs anos do (Fundamental 1) e 9ºs anos (Fundamental 2). Em sua primeira entrevista a um veículo de comunicação de Cotia, a educadora fala de sua trajetória profissional, sua experiência e metas para a educação da cidade.

Ao iniciar nossa entrevista perguntamos à Sr. Neusa se ela preferia ser chamada de professora ou Secretária e ela não titubeou nem por um segundo: “Professora, pois é o que sou. Secretária eu estou.” E esse foi o tom do nosso encontro. Por um pouco mais de uma hora, falamos de sua trajetória como educadora, do cenário que encontrou ao assumir a cadeira de Secretária da Educação em Cotia e sobre os planos para sua gestão da pasta.

Ela afirmou que Secretaria de Educação é muito complexa e por isso é tão importante que tenha em seu comando uma pessoa que fale a língua dos educadores:  “o professorês”. Hoje os professores têm no comando da pasta da Educação uma pessoa que já foi professora, diretora, supervisora de ensino, coordenadora regional educação e também consultora educacional com uma carreira de 50 anos dedicados à educação.

“Problemas sempre existem em todos os municípios, mas para saber lidar com esses problemas é preciso saber e conhecer o dia-a-dia do professor, ter essa vivência, da educação, da sala de aula”, diz a gestora. Neusa avalia que hoje os problemas em sala de aula são diferentes dos de sua época quando a família era muito mais presente na escola, porém a miséria era maior. Ela conta que nos seus primeiros anos de carreira, os professores faziam vaquinha e chegavam mais cedo para preparar chá com pão e manteiga para as crianças que vinham famintas para a escola, desmaiando de fome.

“Quando eu comecei minha carreira a instituição familiar era a base, ela apoiava a escola, o professor. Hoje o professor perdeu isso. Em compensação, a miséria, a fome, era muito pior naquela época. Hoje o poder público socorre e naquela época não”, lembra. “Depois já como diretora de escola, as crianças já recebiam uma merenda, mas não era uma merenda como é hoje, era a base de soja, processada. Ai a criança comia quando estava na escola, mas no final de semana não tinha nada para comer em casa”, recorda-se.

Para a nova Secretária de Educação de Cotia, hoje as prioridades são criar um Projeto Político Pedagógico da Educação em Cotia, valorizar os professores e os gestores por meio de um plano de carreira vinculado às melhorias na educação, promover formação continuada para que professores e gestores possam trabalhar melhor com a nova Base Nacional Comum Curricular que norteará à educação e trazer a família para dentro da escola, fortalecendo a instituição familiar para que esta participe mais da educação das crianças.

Outras necessidades, segundo ela são completar os quadros da Secretaria de Educação por meio de Concurso Público e informatizar a Secretaria  para que os dados da Rede Municipal de Educação estejam disponíveis em rede on line. Modernizar as escolas existentes para que as mesmas entrem no século XXI da educação. Finalizar obras iniciadas e abrir mais vagas de creche.

“Eu vim para servir e não para ser servida. Vou dar o máximo da minha vivência e conhecimento em termos de educação.  A minha vontade é colocar Cotia em um patamar de qualidade educacional que se destaque das demais cidades da região e até nacionalmente”, afirma. Segundo ela, nas visitas que tem realizado às escolas de Cotia, tem encontrado verdadeiros heróis da educação fazendo belíssimos trabalhos e estes profissionais serão valorizados em sua gestão.

Viúva e com filhas já casadas, a educadora se mudou para Cotia para poder se dedicar melhor à cidade.  Trouxe com ela dois colaboradores que a acompanham há mais de 10 anos, a Dra. Ana Maria Mendanha, que cuida das questões jurídicas da Educação e o Secretário Adjunto Luciano Corrêa, que tem um profundo conhecimento de administração da Educação.

Veja abaixo um pouco mais da nossa conversa:   

Há quantos anos a senhora atua na educação?
Este ano eu completo 50 anos na Rede Pública. Me formei como educadora e optei pela carreira na Rede, então trabalhei um bom tempo como professora, fui diretora por concurso, supervisora de ensino, sempre na periferia de São Paulo, em Guaianazes, na Zona Leste  e depois na Zona Norte.

A senhora morava em Guaianazes?
Sim,  morei por 19 anos em Guaianazes, eu queria estar onde era mais necessária e na periferia é onde você sente realmente a força, a importância do seu trabalho. Você se sente valorizada porque você tem um resultado, uma resposta muito imediata para as suas ações. Na periferia você trabalha com a carência, com as pessoas que efetivamente não podem pagar educação ou melhor, que pagam e não sabem porque pagam por meio de seus impostos.

Qual é a importância da Educação?
É na educação que está a mudança possível para todos os problemas do nosso país. Eu só acredito na mudança por meio da educação. Se resolvermos os problemas da educação, nós já resolveremos 80% dos problemas do país. Você resolve os problemas de saúde, de habitação, de meio ambiente e uma infinidade de outras questões quando se resolve o problema educacional.

A senhora trabalhou na Educação no Governo Mario Covas?
 Sim, eu fui para a Secretaria Estadual de Educação no Governo Mario Covas. Trabalhei como delegada de ensino na Gestão da Professora Rose Neubauer, depois como dirigente regional de ensino, atendendo também a um convite para assumir uma região muito difícil, quando eu já estava para me aposentar.

A senhora adiou a sua aposentadoria?
 É que a Professora Rose foi muita ousada. Ela publicou no Diário Oficial um Plano para a Educação de São Paulo. Coisa inédita, nunca vista antes. Ai eu resolvi adiar a minha aposentadoria porque eu queria participar daquilo. E tive a felicidade de participar daquele momento histórico na Educação de São Paulo, onde se reorganizou toda a Rede e foi feita Municipalização da Educação em São Paulo, que acabou sendo modelo para todo o país. Foi quando se separou as crianças dos adolescentes, o que era uma necessidade, até em função da violência nas unidades escolares.

Foi quando se trabalhou pela primeira vez com Progressão Continuada na Rede?
Sim, quando iniciamos o trabalho pela Progressão Continuada, que deveria respeitar o tempo de cada aluno no processo de aprendizagem, que não tem nada a ver com a chamada Promoção Automática.  Era uma proposta de se trabalhar com a autoestima das crianças, pegar algo que a criança aprendeu e dar continuidade a partir daí, mostrar que aquela criança teve progresso e que vai continuar tendo numa outra configuração que não a da seriação. Foi um período que se investiu muito em Formação de Professores para este trabalho. Mais de 200 mil professores passaram por formação continuada para trabalhar com a Progressão. E trabalhar a Formação Continuada é uma coisa que eu quero retomar aqui em Cotia.

Vocês já estão trabalhando com a Nova Base Comum Curricular?
Sim, já estamos fazendo essa discussão na Rede de Cotia e vamos ter de fazer muita Formação para os professores trabalharem com ela. A educação é muito viva e ela precisa estar sempre sendo colocada em um viés de modernidade, de avanço e hoje nós ainda temos uma escola do século 19, um professor do século 20 e um aluno do século 21. Como é que a gente pode ter uma escola sem tecnologia? A gente tem que quebrar essa dicotomia e colocar a escola no século 21, fazer uso de novas tecnologias na educação, fazer uma escola atraente, mais vibrante. Estar muito mais ao alcance desta criança que mesmo morando na favela tem acesso a informação no momento que ela acontece e que traz informação para a escola. Sair desta escola tão parada, daquela configuração carteira enfileirada-professor para um momento de muito mais aproveitamento do conhecimento que aquela criança já traz.

Como se trabalha com esse conhecimento que a criança já traz?
Se transforma esse conhecimento de uma forma culta. Mostra-se para eles a aplicabilidade dos conhecimentos e o avanço desse conhecimento. Hoje as crianças já nascem com disco rígido. Mexem em qualquer equipamento tecnológico com muita habilidade.

Como a Senhora chegou aqui em Cotia?
Eu já estava aposentada, depois de trabalhar como coordenadora da Cogesp, coordenadoria da Capital e Grande São Paulo, responsável por cerca de 3 mil escolas, milhões de alunos na época, eu me aposentei, mas continuei trabalhando pois abri uma empresa para oferecer formação pedagógica onde fiz trabalhos com municípios do  país inteiro. Foi quando um amigo falou do meu trabalho para o Prefeito Rogério Franco, que estava buscando um educador para assumir a Secretaria de Educação e ele me chamou para conversar.

E então a Senhora aceitou o desafio?
Eu relutei muito porque estava em um outro momento da minha vida profissional, mas uma fala do Prefeito me motivou muito com duas expressões que usou. Ele disse que só acredita na transformação social deste país por meio da educação e que ele quer começar isso aqui em Cotia. Ele disse que ainda é jovem, que foi eleito e que não sabe se vai conseguir fazer essa transformação no tempo que tem de mandato, mas que quer alicerçar isso. Ele disse que gostaria muito de um dia ver uma educação propulsora em Cotia e saber que ele pelo menos contribuiu para o inicio deste processo. Essa fala dele realmente me fez refletir um pouco mais e aceitar o desafio. Então nós conversamos mais sobre o meu perfil de gestora, eu fiz algumas exigências e ele me deu carta branca para atuar.

E que pontos foram estes?
Que realmente em Cotia o pedagógico fosse a prioridade e que para realizar este trabalho eu precisaria de uma estrutura administrativa muito boa. Porque se eu tivesse que me preocupar com a questão administrativa eu não iria fazer o que realmente é a razão da  educação, que o pedagógico, o processo ensino-aprendizagem, o que a gente chama de chão da escola, o chão da sala de aula, o trabalho com o professor e a comunidade. Eu quero trabalhar com a família, trazer a família para a escola, mostrar que a escola é deles e que a educação é da família. A escola tem de transmitir conhecimento.  Eu quero fazer a transformação da Educação na sala de aula, focar a formação continuada, a avaliação...

E a senhora assume em um momento que se discute a Nova Base Comum Curricular...

 ...e isso vai ter de ser muito discutido e trabalhado com os professores e com os gestores das escolas.  O trabalho com o gestor da escola também é muito importante. Se existem escolas de sucesso, você vai olhar e o gestor da escola é muito bom.

O que mais motiva o professor?

O que motiva o professor é ver acontecer na sala de aula a transformação das suas crianças. O nosso professor precisa de afago, de carinho, que se dê a ele as condições para que ele faça um bom trabalho. Nós perdemos muito na questão da formação inicial dele quando se acabou com o curso normal, se acabou com o magistério e se foi para uma pedagogia que hoje muitas vezes é feita à distância, então se tirou do professor as condições essências para lidar com a criança. Hoje nós temos uma instituição familiar falida, que nós temos que resgatar e o professor tem de saber como trabalhar isso na sua sala de aula. O professor tem de saber conhecer o seu aluno, resgatar a sua história e a partir desta história, criar uma nova história de vida para cada uma de suas crianças. E eu acho que esse tem de ser o nosso papel, dar a esse professor o suporte necessário para que o seu dia-a-dia seja prazeroso.

Então trabalhar a formação dos professores é um de seus primeiro objetivos em Cotia?

Sim, trabalhar a formação. A primeira coisa nós já iniciamos. Cotia não tem ainda um Projeto Político Pedagógico, a Secretaria de Educação não tem. Como eu posso exigir da escola que ela tenha projetos se a própria Secretaria não tem um projeto para o município de Educação, se ela não tem um direcionamento.  Então, neste momento, eu estou com a equipe do Pedagógico construindo um Projeto Político Pedagógico de Educação para Cotia para depois dizer para você quais são ações que nós temos que realizar. A Rede foi consultada, mandamos um questionário para todas as escolas do município pedindo que cada professor mandasse o seu posicionamento, enviasse as suas demandas. Então nós estamos recebendo este material onde os professores falam da escola que eles têm e da escola que eles querem e a partir desta resposta é que estamos montando o Plano. E quem pesquisa vê que Cotia tem uma série de projetos fantásticos na área da educação, mas estes projetos não estão na rede pública, projetos com reconhecimento internacional, e que eu, dentro dessa discussão da política educacional para Cotia, estou buscando estabelecer parcerias para trazê-los para a Rede.

Quais são às principais demandas do momento?

As demandas são inúmeras. A principal é colocar as crianças na escola finalizando as obras iniciadas na gestão anterior.  Se você olhar a minha mesa, está cheia de processos do Ministério da Educação determinando a matrícula de crianças, principalmente de creche. Então além do pedagógico do qual falamos, hoje a minha grande demanda é finalizar estas obras para criar mais vagas. Já estou inclusive buscando novas áreas para construir novas escolas onde a gente tem demanda reprimida.

Mas ainda faltam escolas para Fundamental 1 também?

Na educação infantil e no fundamental 1 e 2 não faltam vagas, mas andando pelas periferias da cidade eu já vi que algumas regiões estão crescendo bastante e que se hoje estão atendidas satisfatoriamente, em breve, quando os prédios residenciais que estão sendo construídos ficarem prontos, vão precisar de mais vagas na educação. As salas de aula começam a ficar cheias demais e isso não é o ideal. 

E para creche?

Para creche, onde ficam as crianças de seis meses de idade aos 3 anos a fila é muito grande. Para 2019 nós estamos trabalhando com uma demanda de cerca de 1700 vagas de creche.

Que outras demandas temos?

A Secretaria de Educação de Cotia ainda não tem um quadro de funcionários da educação completo para cuidar do montante de demandas que ela tem. Nós também estamos trabalhando por novas contratações na Secretaria. Nós vamos estudar a abertura de cargos, abrir concurso para ter uma boa equipe na Secretaria.

Uma das inovações desta gestão são as lousas digitais nas escolas, não é?

Sim, a princípio foi colocada uma lousa interativa em cada escola de Fundamental 1 e 2, que formam as 70 escolas que receberam o equipamento, mas a nossa meta é colocar uma em cada sala de aula do município porque as aulas ficam muito mais atraentes. É uma coisa fabulosa que permite às crianças fazerem uma leitura diferente do mundo, acessar o Museu do Louvre, viajar pelo mundo inteiro. Porque é o que eu falei: a criança fica em casa o dia inteiro com o celular na mão e aí, quando chega na escola, tem carteira enfileirada e lousa de giz?

Sobre os recentes resultados do Ideb para Cotia, tivemos algumas escolas que se saíram muito bem, na média geral, ficamos bem, mas há escolas que não atingiram a meta. Quais as providências tomadas em relação às escolas que não alcançaram a meta?

Temos como compromisso de elevar a qualidade da educação no município de Cotia em seus mais diversos aspectos. Esse compromisso perpassa, sem dúvida, pela melhora do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), uma vez que este é um indicador importante de todo um trabalho realizado. A Secretaria de Educação tem se empenhado para que esse índice melhore. Esse empenho pode ser observado no crescente em que se encontram os índices do município: nos anos iniciais, o IDEB foi 5.0, em 2011; 5.2, em 2013; 5.7, em 2015; e 5.8 em 2017. Nos anos finais, foi 3.6, em 2011; 3.6, em 2013; 3.8, em 2015; e 3.9, em 2017. Além disso, o número de escolas que atingiram suas metas passou de 17, em 2015, para 25, em 2017. 

Nosso objetivo, agora, é apoiar o ótimo trabalho que as escolas vêm realizando, e, principalmente, oferecer condições para que todas possam alcançar as metas. Encontramo-nos, portanto, num período de avaliação das ações que têm apresentado bons resultados, tanto das escolas quanto da própria Secretaria. Estamos, nesse sentido, comprometidos em oferecer todo o suporte pedagógico de que as escolas necessitem, sejam aquelas que não alcançaram a meta ou aquelas que alcançaram. Estamos trabalhando também para ampliar ações como as formações pedagógicas oferecidas aos diretores, coordenadores e professores, as ações voltadas ao incentivo de parcerias entre escolas, além de implantar novos projetos pedagógicos, buscando inibir o fluxo de reprovação e evasão, e considerando, ainda, as novas concepções avaliativas exigidas pela BNCC, que refletirão futuramente na constituição das avaliações externas.

De que forma o Ideb auxilia os gestores a buscarem melhorias na qualidade do ensino?


Embora o Ideb não seja o único índice de que a escola dispõe para realizar suas avaliações, uma vez que avalia apenas uma parte das habilidades fundamentais que um estudante deve desenvolver, trata-se de um indicador bastante importante. Ao avaliar o fluxo escolar, juntamente com as médias de desempenho nas avaliações, o Ideb oferece à gestão escolar dados essenciais para a autoavaliação da unidade escolar e para o subsequente planejamento de ações. O Ideb é, portanto, um indicador para o trabalho desenvolvido em sala de aula, bem como para o projeto escolar como um todo. 
De posse de seus indicadores, a escola pode comparar seus resultados atuais com os do ano anterior e, a partir daí, fazer uma reflexão crítica das ações desenvolvidas, buscando entender quais foram positivas e quais precisam melhorar. Depois, então, de modo a mobilizar todo o grupo escolar, é possível que seja desenvolvido um planejamento estratégico de curto, médio e longo prazo

Mais Sobre o Ideb em Cotia

 

Os números mostram que algumas escolas da superaram, em 2017, a meta traçada para 2021 [veja tabela]. Este foi o caso da EM Eng. Eduardo Benjamim Jafef, localizada no Jardim Barbacena. A escola encabeçou o ranking e imprimiu a nota 7.2, diante de uma meta de 6.2 (2017) e 6.6 (2021). “Temos um olhar individualizado para cada aluno. As avaliações são permanentes e a equipe escolar é muito comprometida. Este é o resultado deste trabalho”, disse Vanessa Freitas, coordenadora da escola.


A segunda melhor nota foi anotada na EM Edith dos Santos Silva, Jardim Pioneiro: 6.8, diante da meta estipulada em 6.0. “Adotamos o portfólio dos alunos. Eles se auto-avaliam, veem de forma consciente em quais pontos precisam melhorar. Além disso, apesar de a média da rede ser nota 5.0, a nossa é 6.0. Alertamos cada aluno que o ideal é ficar com nota 6.0 acima”, explicou a diretora Luciene Baia Lopes. A terceira melhor nota foi a da EM Recanto Vista Alegre, no bairro Recanto Vista Alegre. A escola teve nota 6.8 desbancando a meta traçada em 5.6.


O Ideb é um indicador da qualidade do ensino e as metas são diferenciadas para cada escola e estabelecidas com o objetivo único de alcançar 6 pontos até 2022, média correspondente ao sistema educacional dos países desenvolvidos.


No geral, a rede municipal de ensino teve melhora na nota nos Ensinos Fundamental I e II: 5.8 e 3.9, respectivamente, ante as notas 5.7 e 3.8, anotadas em 2015. Apesar da melhora, não alcançou as metas estipuladas para os anos, 6.1 e 5.1, respectivamente.

 


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