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Meditação ao alcance de todos Tão antiga quanto a história da humanidade, a meditação costuma ser associada a religiões ou filosofias do extremo oriente.

17/04/2013








Por Karen Gimenez

Tão antiga quanto a história da humanidade, a meditação costuma ser associada a religiões ou filosofias do extremo oriente. Algumas vezes, o verbo meditar é utilizado erroneamente como sinônimo de pensar, refletir sobre algo. Não é bem assim. Apesar de muito difundida pelos orientais, a meditação é encontrada até em alguns segmentos da Igreja Católica. E não tem qualquer relação com o ato de pensar. Justamente o contrário. Em uma definição breve e simples, a meditação seria associada a esvaziar a mente, a abandonar os pensamentos cotidianos e se concentrar no agora, no ato de respirar.

Há mais de 100 diferentes linhas de meditação, algumas ativas, outras passivas. Há práticas com as pessoas em pé, outras sentadas. E é possível até meditar andando. Independentemente da religião, a prática pode ser feita por qualquer pessoa como uma ferramenta de desenvolvimento pessoal.

Grupo na Granja

A Granja Viana ganhou, no mês de abril, um grupo aberto de meditação com música. Funciona às terças-feiras, a partir das 20h, no UlaBiná. Gratuito, é só chegar lá e tirar os sapatos. A ideia de abrir a prática aos granjeiros foi do terapeuta Maurício Bastos em parceria com Silvia Belton, responsável pelo espaço. Ele voltou recentemente de uma peregrinação pela Índia e pelo Nepal, ocasião em que aprimorou suas práticas. O terapeuta não segue uma linha específica. Une psicologia budista, ioga e antroposofia na condução do grupo.

"Meditar é simplesmente trazer a consciência para o agora e permitir que sejam arquitetadas as flutuações da mente", descreve. "O sofrimento humano está na mente. Se melhorarnos a nossa relação com ela, começaremos a acessar caminhos hábeis de encontro com a paz interior", enfatiza Bastos.

Segundo o terapeuta, apesar de a meditação exigir silêncio, ela pode ser feita em qualquer lugar. "Podemos meditar em um local em que haja silêncio externo, mas se a mente estiver "fritando" internamente, esse silêncio externo pouco vai adiantar. O que não podemos é nos identificar com os tais ruídos externos e nem com os internos que aparecem para nos provocar durante a prática".

Até crianças e animais

Ele garante que meditação é sim para qualquer um. Basta treinar e se empenhar. "A função básica da meditação é o desenvolvimento da intimidade da pessoa com ela mesma. É um hábito natural, extensivo inclusive a crianças e até aos animais. Com idosos ou pessoas doentes também, desde que se respeitem as condições e os limites de cada um naquele momento."
Para os mais ansiosos, Bastos oferece uma mensagem de otimismo. Apesar de se tornar um processo mais complexo, ele é totalmente possível quando a pessoa foca no chamado "estado de presença". "É estar presente em cada ato, fazendo uma coisa de cada vez: se estamos comendo, comemos. Se estamos bebendo, bebemos.

Entre os obstáculos para que uma pessoa entre em estado meditativo, ele ressalta o foco da mente no futuro (preocupação) ou no passado (mágoas, culpas, ressentimentos), bem como o excesso de atenção ao externo em detrimento do olhar interno.

Intenção, aceitação e atenção

A tendência à distração é muito forte. Bastos conta que para meditar são necessários três itens: intenção, aceitação e atenção. A intenção é reforçada por meio da disciplina e da dedicação. A aceitação e atenção devem ser no momento presente. "Há quem diga que não consegue meditar. Essa própria negação já é um obstáculo que a pessoa coloca para si mesmo. E a meditação faz toda a diferença no nível do autoconhecimento", ressalta.

O processo de estresse e o automatismo do dia a dia reforçam o apego e a fuga (aversão). "Isso nos leva a reagir de maneira impulsiva em vez de responder de maneira criativa aos obstáculos. A meditação ajuda a mudar essa escolha da mente inclusive para julgar menos as pessoas e as situações" explica.

A recomendação é que a prática seja diária por pelo menos cinco minutos. É possível meditar em qualquer lugar, mas ter um espaço, um cantinho em casa dedicado à prática, reforça o processo. Se ela ocorrer todos os dias no mesmo horário é melhor ainda, segundo os especialistas. Para os iniciantes recomenda-se que a prática seja gradual, para que o corpo e a mente se acostumem. Além de aquietar corpo e mente a meditação ajuda no controle do estresse, no combate à insônia, fadiga, depressão, ansiedade e angústia.

Por Karen Gimenez

Serviço
Grupo de meditação - gratuito
Data e horário: terças às 20h
Local: Espaço UlaBiná - Avenida São Camilo, 288


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