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Fórum Raposo: Além das soluções apresentadas pelo Grupo CCR (leia a matéria) durante o 2° Fórum Melhor Mobilidade, realizado no dia 26 de agosto no Centro Cultural Wurth, outras propostas foram discutidas.

27/08/2014








Além das soluções apresentadas pelo Grupo CCR (leia a matéria) durante o 2° Fórum Melhor Mobilidade, realizado no dia 26 de agosto no Centro Cultural Wurth, outras propostas foram discutidas. Com o tema: "Alternativas de Transporte Urbano - Corredor Raposo Tavares", o engenheiro eletricista, com 35 anos de experiência na Companhia de Metro de São Paulo, e consultor de transporte na área de tecnologia da Headway Engenharia do Banco Mundial, Peter L. Alouche, explicou detalhadamente cada meio de locomoção que poderia ser adotado pelo Município de Cotia e região como alternativa para melhorar a mobilidade na rodovia.

Segundo Peter, antes de escolher o transporte urbano, é necessário avaliar as tecnologias disponíveis e os custos de cada construção. "É preciso verificar se o local permite a construção de estações, qual método se encaixa em cada trecho (se elevado, se na superfície ou se subterrâneo), a importância do impacto visual durante o percurso, as aquisições de terrenos e as possíveis desapropriações, em que local ficariam os pátios de manutenção, a quantidade de passageiros que serão transportados etc. Não basta escolher a tecnologia certa, é necessário implantá-la corretamente".

Entre as sugestões expostas pelo engenheiro, estão: o BRT (Transporte Rápido por Ônibus), o Metrô, o Trem, o Monotrilho e o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), este último com destaque no Fórum por meio da apresentação do projeto da Cinclus Engineering Consultancy, multinacional portuguesa. O consultor técnico da empresa Manuel Paulo Teixeira compartilhou sua experiência na execução e implantação do VLT na cidade do Porto (ASSISTA O VÍDEO): "Uma cidade sustentável oferece várias alternativas de mobilidade, permitindo aos cidadãos uma escolha livre entre modos de transporte. Uma cidade com fraca mobilidade, aprisiona seus cidadãos". 

Entenda as diferenças

BRT (Transporte Rápido por Ônibus)

O BRT é um sistema de transporte coletivo de passageiros que proporciona mobilidade urbana rápida e eficiente por meio de infraestrutura segregada com prioridade de ultrapassagem. Transporta entre 15 e 30 mil passageiros por hora/ sentido e, para construí-lo, o custo é de U$ 10 a 15 milhões por Km. "Há duas vantagens perceptíveis nesta tecnologia: não necessita de infraestruturas complementares e sua velocidade pode variar de 20 a 30 Km por hora. Entre as desvantagens, destaco que o BRT não é totalmente ecológico e tende a degradar o entorno e prejudicar o comércio ao longo do corredor".

VLT (Veículo Leve sobre Trilhos)

O VLT é um veículo versátil, que pode trafegar em zonas urbanas, tanto na superfície como subterrâneo, e em zonas rurais. Sua capacidade é de 15 a 35 mil passageiros por hora/sentido e custa de U$ 20 a 30 milhões por Km construído. "Entre as vantagens está: a adaptação perfeita ao meio urbano e paisagístico, seguro, com tração elétrica sem nenhuma emissão de CO2 e pode ser implantado por etapas", disse Peter.

Metrô Urbano

Considerado um dos melhores sistemas de transporte sobre trilhos, o Metrô é um sistema de locomoção elétrica sobre trilhos, normalmente presente em grandes capitais. É o transporte com maior capacidade de passageiros, são de 60 a 80 mil por hora/sentido. Quanto ao investimento, é também o mais elevado, varia de U$ 80 a 200 milhões por Km. "O Metrô atende regiões mais centrais com alta demanda de passageiros. Para regiões com menor densidade populacional, a alternativa pode ficar por conta do Metrô Leve. Outra vantagem deste meio de transporte é o percurso livre, com intervalos curtos de paradas de 90 a 120 segundos entre as estações, além de a velocidade média ser de 80 a 100 Km por hora".

Monotrilho

Diferente do Metrô, o Monotrilho é um trem relativamente pequeno, opera em cidades dos EUA, Japão e vários outros países e é uma tecnologia utilizada em elevados, que transporta de 15 a 35 mil passageiros por hora/sentido. Seu custo é de U$ 60 a 100 milhões por Km de construção. "A vantagem do monotrilho é que a implantação é relativamente rápida, não é necessário ter vias largas e opera sem condutor. Como desvantagem sinalizo a manutenção cara e sofisticada, além do grande impacto visual na área urbana".

Ao finalizar sua apresentação, Peter reforçou que a escolha da tecnologia de transporte é uma decisão importante de planejamento, política e estratégica. "Além de conhecer bem a tecnologia, é preciso saber o que a população quer para o seu futuro". Sobre a questão política, o engenheiro elogiou a prefeitura do Brigadeiro Faria Lima, grande realizador de obras viárias em São Paulo, que teve a máxima preocupação de deixar o legado para a cidade, sem se preocupar com o que isso iria lhe beneficiar em número de votos. 

2° Fórum Melhor Mobilidade

O evento, organizado por João Lino, diretor da ACE Propaganda, pelo arquiteto da AETEC José Roberto Baraúna e pelo vereador Luis Gustavo Napolitano, reuniu cerca de 200 profissionais e interessados nas propostas de soluções para o caos da rodovia, entre elas: Corredor Cotia-Itapevi, projeto CCR Raposo Tavares e um sistema de caronas inteligentes (Caronetas), além do problemático assunto "ocupação e uso do solo", que serão destaque das próximas semanas no Site da Granja.


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