16/09/2009
A temporada de chuvas ainda nem chegou e os estragos provocados pelas águas de setembro estão mexendo com a comunidade. Apesar dos esforços da Secretaria Municipal de Obras e Serviços, os efeitos das fortes chuvas estão se fazendo visíveis nos inúmeros buracos; nas bocas-de-lobo que não suportam a carga e acabam alagando casas ao redor de onde se situam; os deslizamentos e desbarrancamentos em todo o município é grande e muitas casas foram irremediavelmente afetadas.
No Morro Grande, por exemplo a situação da ponte que fica totalmente alagada e não dá condições para travessia é uma das preocupações do prefeito Carlão Camargo, já que as águas recobrem as cabeceiras das pontes e nem mesmo os veículos de grande porte, como caminhões e ônibus, se arriscam a passar por ali.
Alguns caminhos alternativos estão sendo mantidos em boas condições mas aumentam o trajeto em vários quilômetros, além de serem pontos ainda em processo de urbanização, sem iluminação pública e, por isso, perigosos.
Vários técnicos, do DAEE e do DPRN, recomendam o desassoreamento do rio Cotia como forma das águas baixarem, mas o fato é que o volume de água neste ano está sendo exagerado e a ponte ficou todos os dias debaixo de água.
Por determinação do prefeito, estão sendo elaborados projetos para desassorear, erguer o leito da rua e a própria ponte, para acabar com o problema de vez. Mas é um processo demorado e caro. Para contornar esse período de projeto e execução, o prefeito solicitou o apoio do Batalhão de Engenharia do Exercito - e, nesta quinta-feira, estiveram vários engenheiros militares estudando o problema para verificar a possibilidade de se colocar no local, provisoriamente, ponte usada em manobras militares, que possibilitariam assim a passagem normal.