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(In)Dependência Química: Por Maluh DupratUm assunto delicado de se tratar, constrangedor, grave.

19/07/2012








Por Maluh Duprat

Um assunto delicado de se tratar, constrangedor, grave. E o que mais assusta é a resistência da família do dependente químico (ou dele mesmo) em admitir o problema e começar a lidar com ele. E mesmo superada a resistência, muitas vezes não se sabe a quem procurar, que ajuda pedir ou onde e como o dependente pode ser tratado. Essa é a proposta do Núcleo Clínica de Reabilitação Psicossocial que acaba de se instalar na Granja - uma equipe de profissionais altamente capacitada, que oferece ao paciente um atendimento ambulatorial diferenciado, num espaço agradável e aconchegante, onde ele é tratado e preparado para sua reinserção social.

À frente desse time de psicólogos, conselheiros terapêuticos, terapeuta ocupacional e médico psiquiatra, estão a granjeira Valderez Braga Santos e Valter Bernardo Rosa Jr., psicólogos com extensa bagagem profissional em comunidades terapêuticas em São Roque. Agora na Granja, aproveitando o entorno ainda verde e sossegado do bairro, o Núcleo em nada lembra uma clínica: ele funciona numa casa muito bonita e acolhedora, com salas de estar, de jantar, de atendimento, jardins e também dormitórios para até quatro pacientes que desejam ficar hospedados (uma hospedagem assistida, diferente de uma internação). Os que lá residem, exercem suas atividades habituais fora dela durante o dia e voltam para lá à noite, como uma residência comum, até estarem prontos para voltar para suas famílias.

Na casa, todos os pacientes são atendidos em sistema ambulatorial, em meio período ou integral, todos os dias ou algumas vezes por semana, dependendo do caso, no qual são desenvolvidas as atividades terapêuticas: sessões de terapia individual ou em grupo, vídeoterapia, terapia ocupacional. As refeições são feitas lá mesmo, café, almoço e jantar, quando todos se reúnem e conversam em torno da mesa, procurando resgatar o lado mais prazeroso de um ambiente familiar.

Todos os que frequentam o Núcleo precisam estar há pelo menos 30 dias sem ingestão de álcool ou drogas. Se ainda estiverem usando, é necessário um período prévio de internação em instituição paraabstinência e depois sim iniciar o tratamento no Núcleo.

Tão importante quanto tratar o dependente, é dar suporte à família, esclarece Valderez. O trabalho com o paciente depende essencialmente de como sua família está estruturada e apta a lidar com o problema, que na verdade é de todos, e não só do paciente. Bernardo alerta para a gravidade de se banalizar a ingestão de drogas e álcool na adolescência como uma prática natural, própria da idade. É justamente nessa fase, quando a resistência do organismo é menor, especialmente nas meninas, que o "bicho pega" e a dependência se instala. O álcool principalmente, pois além de não ser visto como droga, todos têm em casa e seu uso é corriqueiro. Por isso, diz ele, é preciso um olhar muito atento para o quê e quanto os filhos estão consumindo, para que isso não se torne um problema irreversível, já que não há cura para ele, apenas controle.

Valderez e Bernardo, depois de muita estrada, desenvolveram e aperfeiçoaram não só a técnica para que esse controle seja possível, mas também a convicção de que, com muita perseverança, é possível melhorar muito o quadro de dependência química. E com todo o amor que se possa ter por esse trabalho, ensinar os que precisam de sua ajuda a viver de novo.

Núcleo Clínica de Reabilitação Psicossocial
Rua Santo Afonso, 141 - Granja Viana
Fone: 4612.5247



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