29/07/2015
por Dra Debora Vieira
É uma afecção de pele comum na infância, causada por um vírus. Pode também aparecer em imunodeprimidos. A tramsmissão é de pessoa a pessoa, e como o nome diz, é muito contagioso entre indivíduos que convivem num mesmo ambiente e no corpo de um mesmo individuo (por exemplo, se existem lesões no braço, é comum também estarem na parte lateral do tronco). É mais freqüente em pacientes alérgicos.
O quadro clínico é bastante característico, portanto análises laboratoriais para diagnóstico são desnecessárias. A lesão de molusco é uma pápula semi-esférica com uma depressão central - parece uma bolinha cortada ao meio com um umbiguinho. Pode ser cor da pele ou rosada e normalmente é assintomática. Se dolorosa, geralmente está infectada secundariamente. Como é comum em alérgicos, pode existir coceira no local porque aparecem na área de eczema.
O tratamento é feito pelo dermatologista e consiste em curetar (raspar com um instrumento especial) as lesões e aplicar tintura de iodo. Aplica-se um creme anestésico 1 hora antes do procedimento, para que o mesmo seja confortável. Este procedimento muitas vezes tem que ser repetido, já que é comum o aparecimento de mais lesões ou o crescimento de lesões que eram microscópicas na ocasião da primeira curetagem.
Há referencias na literatura que recomendam apenas a observação das lesões por considerar que é uma infecção autolimitada. Entretanto como é impossível prever a duração e a extensão da moléstia e levando em consideração o alto grau de contagio da virose, é mais prudente optar-se pelo tratamento em consultório, por seu dermatologista de confiança.