19/07/2016
Hoje respirei fundo e notei que ao colocar minha atenção no meu olfato, senti diferentes aromas. Percebi que vivemos num mundo submerso em aromas bem diferentes. Eles podem nos causar alegrias, bem estar, mal estar, aversão e também nos alertar quanto a perigos - por exemplo, um cheiro de queimado ou de algo estragado.
Cientistas contam que somos capazes de sentir até 10 tipos de cheiros diferentes em seguida e que aquilo que cada um nos causa, é 100% ligado às nossas emoções. Contam ainda que, consequentemente, essas sensações afetam nosso físico, nossa mente e nosso comportamento social.
Como assim?
Vamos supor que o aroma de alecrim me traga um grande bem estar. Isso fará com que meus músculos relaxem, minha mente e meu coração se alegrem e eu me sinta bem ao encontrar pessoas. Se já estiver tudo ok, eu ficarei melhor ainda; se algo não estiver bem, certamente eu enfrentarei o problema de um jeito melhor, porque passei a me sentir bem!
Quer imaginar o que pode acontecer se eu sentir um cheiro que me dá náuseas, justo quando vejo à minha frente o ser amado? Provavelmente algum inevitável desconforto, apesar de todo o desejo de encontrá-lo!
Vamos supor que eu conte para um amigo o ocorrido. Se para essa pessoa o aroma de alecrim for horrível e aquilo que me dá náuseas lhe for indiferente, essa pessoa muito provavelmente reagirá de forma diferente a como eu reagi!
Isso porque as sensações provocadas pelos aromas, além de estarem ligadas às nossas emoções, estão ligadas às nossas memórias. Tanto é verdade que alguns aromas nos remetem a lembranças de determinadas pessoas, de fatos marcantes ou da nossa infância, por exemplo, como se o nariz fosse uma pequena “máquina do tempo.”
Como isso acontece?
A razão está na localização cerebral do nosso sistema olfativo - justamente entre o campo da memória e sistema afetivo. Por isso, para muitos cientistas, esse é nosso sistema mais poderoso e ainda desconhecido. Dizem também que os aromas atuam no nosso sistema límbico e hipotálamo, o que influencia no funcionamento dos nossos órgãos internos (coração, intestinos etc.), sistema endócrino (timo, tireoide etc) e sistema energético do corpo (chackras, meridianos, nadis etc.). Assim, quando sentimos um cheiro pela primeira vez, ele fica armazenado no cérebro para sempre, na memória olfativa. Por isso que ao percebermos um aroma agradável imediatamente nos sentimos bem como se estivéssemos vivendo a cena na qual o primeiro registro olfativo foi gravado.
Os aromas, portanto, nos influenciam de maneira intensa e muitas vezes inconsciente, podendo afetar nosso comportamento e provocar reações psicofisiológicas de calma, agressividade, saudades, medo, aversão, estímulo sexual, entre outras.
Dicas:
1. Sem estresse: determinados óleos essenciais (óleos extraídos diretamente das plantas), ao serem inalados (difusores ou mesmo em cremes de massagem) têm efeito antiestresse, reduzindo os mediadores do cortisol e fibrinogênio no sangue, melhorando nosso humor, nossa imunidade e reduzindo a ansiedade a médio prazo. Os principais deles são lavanda, flor de laranjeira, capim-limão.
2. Vigor na atividade: atuam no cérebro estimulando suas funções – o que resulta num aumento generalizado do fluxo de sangue e do consumo de oxigênio. Por isso melhora a disposição física e mental, diminui a sonolência, aumenta o desejo sexual. Os principais deles são: Ylang-Ylang, rosas, jasmim, todos os cítricos, canela, gengibre, alecrim.
Alguns modos de usar: inalação (difusores ou diluídos), água para lençóis, cremes para massagem.
Desejo que você aproveite alegremente os aromas e...
Cuide-se Bem!
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