08/04/2018
No artigo passado (http://bit.ly/colunadaelianatesitore) conhecemos um pouco da ferramenta terapêutica “Constelação Familiar Sistêmica” e dessa vez vamos falar de como ela pode acontecer na prática!
Vale lembrar que: Constelação Familiar Sistêmica é um “caminho terapêutico” que nos leva a um melhor nível de consciência e percepção de uma situação problemática, o que nos permite enxergar cenários e contextos que antes não eram observados e que possivelmente estão nos atrapalhando, adoecendo... Esse caminho terapêutico entende que, além de contermos em nosso DNA muito mais que características físicas dos nossos antepassados ou predisposição a determinadas doenças, trazemos também o nosso campo morfogenético, estudado por vários autores anteriores à Constelação Familiar.”
Hellinger, criador desse caminho terapêutico enfatiza que esse não é um método e sim uma ferramenta. Desse modo, o terapeuta submetido a essa formação poderá usar esse aprendizado como base para seus atendimentos, tanto individuais quanto em grupo. Ele explica que nossos “emaranhados” estão relacionados também com nosso campo emocional e uma das características desse campo é que ele não obedece a cronologia, a ordem temporal, por exemplo: algo há anos te aconteceu e te magoou. A situação terminou lá atrás, mas se você continua com a mágoa, para você ela é presente. Então você carrega isso atualmente. Essa mágoa faz parte do seu campo denominado morfogenético. Além disso pertencem a esse campo seus familiares e ancestrais. De algum modo eles sentem isso também. Muito da nossa história fica guardada no nosso subconsciente, por isso não a percebemos até quando ela vem para o nosso consciente.
Como pode ser uma sessão de Constelação: Você (a ser “constelado”) deve ter uma questão. Quanto mais clara a questão maior a chance de se esclarecer o emaranhado. Por exemplo: - Quero constelar meu relacionamento com meu pai.
1. Individual: Você e o terapeuta. Entre vocês se formará o campo onde se dará a constelação. O terapeuta apresentará a você representantes (ex. Bonequinhos). Você poderá escolher um deles para te representar e você colocará essa peça no campo. Depois colocará mais uma para representar seu pai. Observando e sentindo o campo aparecerão aspectos antes não percebidos. A partir daí poderão ser colocadas mais peças ou não até se conseguir perceber os caminhos para melhor clareza da situação problemática.
2. Em Grupo: nesse caso os representantes serão os participantes do grupo. Cada representante sentirá o que o representado sente, porque está no campo dessa pessoa. Por exemplo: Se eu represento o pai, sentirei o que o pai do “constelado” sente.
Existem muitas maneiras de se desenvolver esse trabalho, depende também da formação e experiência de cada profissional, por exemplo, há consteladores médicos, advogados, fisioterapeutas, terapeutas, psicólogos. Todos eles serão facilitadores dessa surpreendente e eficaz ferramenta terapêutica.
Vale a pena!