TELEFONE E WHATSAPP 9 8266 8541 | Quem Somos | Anuncie Já | Fale Conosco              
sitedagranja
| Newsletter

ASSINE NOSSA
NEWSLETTER

Receba nosso informativo semanal


Aceito os termos do site.


| Anuncie | Notificações

Planeta Eu

Olhos de cuidado! por Jany Olhos de cuidado! Ok, você vai oferecer algo e precisa cobrar por isso

06/04/2017



Olhos de cuidado!

Ok, você vai oferecer algo e precisa cobrar por isso. Que palavra vai usar para dizer o preço?

Investimento? Essa palavra foi muito usada para workshops e na verdade só dá para saber no final se foi realmente um investimento ou um desperdício. Muitos usam valor, que traz o duplo significado de custo e de relevância. Essas práticas sugerem que colocar preço não é apropriado, que macula de alguma maneira o propósito daquilo que está sendo oferecido.

Agora tem surgido uma nova tendência: colaboração, contribuição espontânea ou sugerida.

O bacana deste movimento é que quem não pode pagar o preço real também pode participar. Vai deixar ali o dinheiro que está podendo despender. E quem tem dinheiro com folga pode pagar na medida da sua gratidão em relação ao que recebeu.

Do lado de quem está oferecendo o trabalho pode acontecer de ficar no prejuízo, afinal o preço real pode não ter sido atingido.

Tem um lugar na Vila Madalena que coloca o preço de custo e pede por volta de 30 por cento a mais para cobrir os custos da operação toda. Também com a intenção de que quem não tem o dinheiro suficiente possa pagar apenas o preço de custo.

O que importa de verdade para mim nesse movimento é que ele me convida a colocar a consciência na transação comercial.

Explico: Estou querendo produzir quadros e percebi que para ter um preço final adequado preciso achatá-lo em algum lugar: nas molduras, no artista ou no meu lucro, ou um pouco em todos. Não posso colocar o preço justo de todos os envolvidos porque não ficará competitivo.

Quando compro algo me preocupo com o preço, não me importa saber se a catadora de mariscos ganha R$ 10 por um dia de trabalho, como vi na televisão outro dia. Ao olhar o prato, ou a roupa na minha frente só consigo enxergar o resultado final.

A colaboração pede um olhar mais amplo. O olhar do cuidado. Se estou recebendo algo e vou decidir quanto pagar, preciso avaliar tudo que está envolvido. Saio do automático. Olho em volta e vejo lâmpadas acesas, empregados trabalhando, o custo que teve para aquilo chegar até ali, o custo do desperdício quando é comida, o valor que aquilo tem pra mim, o quanto que quero que continue acontecendo… enfim… consciência!

Finalmente entendi que dinheiro é apenas a parte visível de um fluxo contínuo. Com a possibilidade da colaboração em vez de pagamento percebi que há muito mais coisas envolvidas nas transações do que apenas números. Estou assim olhando para as pessoas envolvidas e não apenas para os objetos. Meu olhar ganha mais horizontes e vou me tornando assim cuidadora da vida e não mais uma consumidora distraída.


Veja mais

Para bebê!
A Pateta e o martelo!
Sabe o que eu quero?
A risada do peixe!
My name is Jony!
Você sabe perguntar?
Olha o passarinho!
Você está melhor?
No Baile com Hitler
Ela não veio
Santa ou maligna?
Isso é verdade ?
Sim, ele respondeu!
Ser cantora ou ciumenta?
Pirei na Batatinha!
Leva meu coração?
Eu minto sim!
Nana Nenê!
Os mansos e o presente
Vamos de mãos dadas!

 


Jany

Escritora e Focalizadora de Dança Circular no UlaBiná.

Pesquisar




X

































© SITE DA GRANJA. TELEFONE E WHATSAPP 9 8266 8541 INFO@GRANJAVIANA.COM.BR