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Planeta Eu

Leve no ar Há dias estava bem tristonha, tinha me desentendido com algumas pessoas e isso estava pesando

06/11/2012



Há dias estava bem tristonha, tinha me desentendido com algumas pessoas e isso estava pesando. Quando minha amiga chegou, para decidirmos a pauta do programa de rádio que estamos fazendo juntas na Rádio Granja, eu mal tinha vontade de falar. Por sorte ela tinha chegado com várias ideias que foi me contando. Fui comentando o que ela dizia, fomos desenhando o programa até o ponto de ensaiá-lo. No começo, sempre leio uma história de um livro de Rachel Naomi Remen. Fui lendo meio rápido, pulando partes porque era só um ensaio e, mesmo assim, minha amiga e minha filha que estava por perto se arrepiaram no mesmo momento, em reação ao que eu lia.

Quando acabou o ensaio, reparei que todo o mal estar que vinha sentindo há dias tinha sumido. Pensando nisso me lembrei do nome do livro de onde retiro as histórias que leio no programa: “Histórias que curam”. Pois é, foi isso que senti, que ela me curou.

Essa especificamente conta a história de uma moça que estava com muito medo no trabalho de parto. O médico insistia para fazer cesariana e ela não aceitava. Seu sogro, mexicano, estava na sala de espera, aguardando, quando soube das dificuldades que estavam acontecendo. Finalmente a moça foi convencida, mas instantes antes dela ser levada para a sala onde seria feita a cesariana, o nenê nasceu de parto normal.

Rachel, a autora do livro, foi procurar entender o que tinha de fato acontecido e por isso soube que o velho avô mexicano ao saber do medo da sua nora, pensou que o nenê também estava assustado, por isso falou com ele em pensamento “sobre suas muitas lembranças da beleza da terra, do por do sol, da nova colheita (...) Falou da bondade da vida, da amizade, do riso, do trabalho bem feito (...) Disse ao neto que aguardava ansioso o momento de caminhar com ele sobre a terra, falou sobre seu amor pela família (...) Ofereceu ao bebê seu coração. E o bebê veio”.

Depois da história, no programa, lemos outros textos, colocamos falas de outras pessoas através de entrevista e minha amiga, Luciane, coloca músicas que ela ama e conhece profundamente. Estamos gravando o terceiro programa. É tudo muito novo e somos bem amadoras, mas não sei se são as histórias, se é tudo, mas o fato é que sinto que o programa, ao menos ao fazê-lo, traz uma energia diferente. Posso senti-la muito concretamente e olhe que nunca fui sensível assim para poder dizer que sinto energia atuando.

Não estou aqui querendo fazer propaganda do programa, falo dele por causa do arrepio que a história causou, por causa dessa energia que sinto, da liberação da minha tristeza. Como se ele contivesse nas entrelinhas uma presença invisível, um material luminoso, que não foi colocado nem por mim, nem pela Luciane e sim pelas histórias, por tudo que recolhemos.

Quando conheci esta autora, a Rachel, fiquei encantada pela beleza e sabedoria que ela encontra nas pessoas com quem convive. São pessoas com doenças muito graves, muitas terminais. Ela mesmo foi paciente a vida toda e também médica.

Através do facebook encontrei uma página dela e lhe escrevi em português:
“ Tenho um programa de rádio aqui no meu pedacinho de planeta e nele leio as histórias que você conta em seus livros... elas precisam ser ouvidas, lidas, conhecidas! Espero que você não ache ruim...Abraço!” Ela respondeu em inglês: “I love that you are doing this. BIG hug!”

Fiquei extasiada! Ela existe de verdade! A Rachel, neta de rabino, que venho carregando com muita gratidão, bem pertinho do coração que ela colaborou para se abrir. Não por ser exatamente ela, acredito, mas especialmente, pelo material luminoso que permeia a vida e que ela tem olhos para captar e transmitir.

Não é só no nosso programa que há este tipo de energia, claro, amigos tem, inclusive, relatado sensações parecidas em seus locais de atuação, mas é ali, no “Leve no ar...” , que eu a venho sentindo, para talvez aprender a conhecê-la, como se essa energia fosse uma carta escrita em uma língua universal e simbólica. As palavras são importantes porque é por elas e pela música que posso sentir o luminoso circulando, mas na verdade, ele está em toda parte. Só preciso do coração bem aberto para poder reconhecer, honrar e espalhar.

Agora a propaganda! O programa “ Leve no ar “ pode ser ouvido na web (Radio Granja) nas quintas, 15h e reprisa nas sextas, 20h.

Na foto Rachel Naomi Remen


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Jany

Escritora e Focalizadora de Dança Circular no UlaBiná.

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