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Planeta Eu

Das pequenas plantas às grandes florestas Escrevo da minha casa, na Granja Viana, um lugar que ainda tem mato, que vem sendo derrubado para mais e mais construções

05/06/2014



Escrevo da minha casa, na Granja Viana, um lugar que ainda tem mato, que vem sendo derrubado para mais e mais construções. Meu lugar está ficando densamente povoado, é a cidade de São Paulo crescendo para os lados. Só consigo sair daqui de carro, porque se for a pé demoro muito para chegar aos lugares que quero ir. Preferia ir de transporte público, porque aí meu corpo andaria um pouco até o ponto e eu poderia sentir o clima, ver as pessoas da minha redondeza, mas ele inexiste aqui com qualidade.

Meu bairro cresceu muito próximo de uma rodovia e quando chego ali encontro muitos e muitos carros e cada vez terá mais, porque, por exemplo, a geração da minha filha está chegando aos dezoito anos e muitos deles estão ganhando carro. A realidade de que eles estão entupindo as ruas não entra na pauta das concessionárias, nem das famílias nesses momentos. Sei disso porque fui ver alguns para comprar também e percebi o quanto eles são valorizados. São cheios de atrativos, tem muita tecnologia investida. São quase seres! Com personalidades, características. Um universo muito grande girando em torno deles.

Bom, podemos dizer isso também das comidas e de tudo, na verdade. Vivo então num universo animado pelo significado e pela energia que os seres humanos colocam nos assuntos. Um universo amplamente compartilhado por tantas pessoas, tantas coisas, tantas atividades. O cenário, o suporte? O mais lindo possível: o planeta azul, a Terra.

O mundo se transforma pela soma de atitudes individuais. Se coloco mais um carro na rua...É difícil acreditar nisso, que cada um de nós é co-criador da realidade. Por isso que a hierarquia me parece arbitrária. Alguém decidindo por muitos alguéns. As governanças de nossas vidas se fossem mais locais, seriam mais eficientes, não seriam? Se decidir onde colocar faixa de pedestres no bairro ficasse a cargo de quem mora ali possivelmente atenderia melhor as necessidades da comunidade, por exemplo.

Acho muito bonita qualquer associação, porque são pessoas juntas pensando e agindo no lugar onde estão. Para mim, a convivência é a chave para a grande revolução. Chamo de revolução estar a Terra e seus habitantes vivendo como um organismo único, pulsante, que age de forma colaborativa para o bem estar coletivo. “Querer o bem de todos e de tudo, desde as pequenas plantas as grandes florestas”, como disse um rapaz chamado Vinícius.

Encontro muitas pessoas que têm isso no coração, na ação. Tem muita gente envolvida com agricultura sem veneno, economia solidária, etc. Tantas ongs e movimentos criando melhores condições para pessoas, animais. Aqui onde vivo então... Cada vez mais fervilhante de iniciativas e associações que procuram melhorar a vida.

Por outro lado, tem outros que complicam a existência de quem está sob sua esfera de ação. Não são dois lados totalmente separados. Mesmo querendo acertar os que gostam de fazer o bem, às vezes, erram a mão. O contrário também, os que detonam os outros, às vezes, ou em certas situações, têm sua doçura.

Tenho o dia de hoje para decidir que impacto vou causar no meu entorno. Se não decidir estarei causando mesmo assim. Vou sair daqui a pouco e encontrar pessoas, acender assim minha vela na chama delas. Meu pequeno canto aqui nesta vasta Terra estará iluminado pela luz que produziremos juntos. Luz que ofusca, esquenta, queima, ilumina... são tantas opções, intenções. Escolher qual delas. Criar o mundo conjuntamente, todos os dias...

Foto Ligia Vargas


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Jany

Escritora e Focalizadora de Dança Circular no UlaBiná.

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