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Votar ou não Sempre incomoda muito o fato de sermos obrigados a votar

23/02/2006



Sempre incomoda muito o fato de sermos obrigados a votar. Portanto, este não é um direito e, sim, uma obrigação. Uma imposição é uma violência.
Claro que hoje em dia, se não fosse obrigatório, mais da metade da população, diante dos fatos ocorridos nos últimos 500 anos neste País, não iria votar. Desprezaria solenemente. Com toda razão e direito!
Este é um teatro permanentemente fraudado ― sim, fraudado, pois uma porcentagem muita alta de eleitores não dispõe de condições mínimas para se defender do marketing fajuto, de pesquisas manipuladas, de favores ridículos, de dinheirinhos, de gente mal-intencionada e de todo esse jogo de sombras e promessas e condicionamentos criados para tanto. Não possuem nem visão, nem conhecimento daquilo que são os políticos, de um modo geral, e dos danos que suas ações causam.
Ao aceitar passivamente esse jogo nefasto, nós, eleitores, estamos validando um sistema que nos é danoso. Querem fazer parecer que é democracia, mas não é. É uma cleptocracia terrível e gigantesca.Tristemente “inconsertável”.
Inconsertável porque já faz parte do genoma rebolante do povo brasileiro. Inconsertável porque as forças econômicas e globais já controlaram tudo.
Todos os fatores do jogo político são conduzidos por uma mesma lógica: a do “se dar bem, custe o que custar”.
Tenho profunda descrença em todas as autoridades, de todos os poderes, em todos os níveis. Não vejo a menor possibilidade de mudança em uma estrutura cristalizada na hipocrisia, na mentira e na injustiça. A escala necessária para mudanças benéficas não existe para tanto.
Claro que aparecerão candidatos (não para presidente ou governador) com perfil decente, capazes e honestos. Cheios de energia e boa vontade. Alguns ― muito poucos ― conseguirão se eleger. E por suas qualidades serão boicotados, ignorados, não conseguirão falar em plenário, não participarão de comissões importantes, não conseguirão apresentar projetos (e quando o fizerem, não serão aprovados) e por aí vai. Conheço um ex-vereador de Cotia que, depois de um mandato, simplesmente se afastou da política, enojado. Cheio de qualidades, capaz, mas silenciado! Poderia falar de outros casos, de outros lugares e outros cargos.
Resumindo, a política brasileira premia os defeitos e a falta de caráter e não o contrário. Não vejo como alguns poucos possam influir de qualquer maneira que seja.
Possuo vários amigos que têm trabalho e ambições políticas, embora isso, para mim, não faça mais nenhum sentido. Mas por serem amigos, muitas vezes conversamos.
Um deles, mais jovem que eu, recentemente me telefonou, discordando de minha posição sobre como votar nas próximas eleições. Conversamos bastante, amistosamente, trocando idéias. Mas a minha opinião permanece a mesma: voto nulo.
Parte dos motivos eu descrevi acima, embora existam outros.
Esse amigo deve ser candidato por Cotia a deputado estadual, e pelo partido no qual eu militei por muitos anos, o Partido Verde. É cheio de qualidades, energia e vontade política. Uma pessoa que ainda sonha em ver beleza. Um ótimo candidato. Alguém em quem eu votaria com prazer, se isso realmente mudasse alguma coisa.


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