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Luta Livre Quando tinha uns 9 anos de idade, gostava de assistir a um programa da Rede Excelsior de Televisão, que se chamava Festival de Luta Livre

26/09/2005



Quando tinha uns 9 anos de idade, gostava de assistir a um programa da Rede Excelsior de Televisão, que se chamava Festival de Luta Livre. Passava aos sábados à noite, e eu e meu irmão mais novo éramos assíduos telespectadores.

Meu pai achava aquilo ridículo e em determinado momento nos proibiu de assisti-lo. Assim sendo, íamos todos os sábados para o quarto da dona Adélia, uma senhora que ajudava minha mãe nos afazeres domésticos. Criatura maravilhosa que se divertia imensamente com seu sotaque italianado, torcendo junto conosco por um ou outro lutador. Acreditávamos piamente que aquilo fosse de verdade.

Meses depois, fomos, toda a família, jantar em um restaurante escandinavo chamado Viking ou coisa parecida, que ficava em frente à TV Excelsior. Na saída, em épocas muito mais tranqüilas, ficamos por ali e pudemos ver o ídolo da época, Ted Boy Marino, conversando com seu arqui-rival e inimigo e outros lutadores, entre abraços e gargalhadas, como se fossem uma grande família, amigos e companheiros. Naquele dia entendemos que era tudo um show, era tudo um faz-de-conta. Imagine nossa decepção e frustração diante desta verdade. Foi talvez a primeira revelação de que as coisas muitas vezes não são o que parecem ser.

Nos últimos anos, particularmente nos últimos meses, essa imagem me é recorrente, quando observo o Brasil, meu estado e minha cidade; as dimensões e jogos de ilusão que se tornaram o que se usa chamar de política brasileira.

Aproximados 170 milhões de brasileiros (quem acredita em dados do governo?), cerca de 90% da população total de nosso país, continuam a assistir a um espetáculo de podridão e sordidez, torcendo por um ou outro ator, enriquecendo intermediários e cada vez mais pobres, sentados eternamente em seus esplêndidos sofás. A entropia de uma nação que nunca foi.

Aquela desilusão lá atrás criou uma curiosidade imensa em minha mente: a de conseguir ver e entender as coisas como elas realmente são. Descobri que por mais que se saiba ainda assim é só um pouco. É um conceito e uma sensação nos dá uma dimensão interessante de nós mesmos, mas que sempre conduz ao outro. Tentar entender a motivação alheia e jamais subestimar ou desrespeitar outras consciências são princípios básicos da liberdade.

Pressuponho, portanto, que alguém para liderar e comandar possua coragem, conhecimento, força e aptidão. E que entenda que poder e dinheiro são ferramentas dentro de um processo evolutivo e que devem ser usados permanentemente para um bem comum dentro de nossa casa, denominada planeta Terra; para todas as formas de vida, inclusive a grande maioria que não conhecemos.

Não podemos pretender, ao criar filosofias e lógicas equivocadas baseadas em dois mil anos de estupidez e mentiras, que chegaremos a algum lugar como seres inteligentes. Como chegaremos a lugar algum destruindo e automatizando tudo o que encontramos pela frente, enganando-nos e deixando-nos enganar; sentados eternamente em nossos esplêndidos sofás.

Pensamento do dia : Você prefere um Gabeira a 120 km/h ou um Severino a 40 km/h


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