23/03/2006
Para onde o olhar alcança neste poço sem fundo que é nosso País, temos fraude.Permanente.
Nas propagandas políticas, na pregação de que vivemos em uma democracia, nos programas televisivos,no robótico sorriso das notícias do Jornal Nacional, na burocracia infernal, na economia, na cultura, nas artes, nas eleições e nas loterias.
Nunca foi tão verdadeiro o ditado popular "Não roube: o governo detesta concorrência". Todos os truques são usados para enganar e confundir, deliberadamente incomodando e atrapalhando a vida do cidadão. Na verdade não existe cidadania e chega a ser doloroso a apatia e despreparo em todas as classes sociais. Uma aceitação bovina e uma falta de coragem assustadora.
Como as pessoas aceitam esse estado permanente de estorvo e superficialidade, para mim, é um mistério. Só pode advir de uma mistura única de ignorância, malemolência, despreparo, condicionamento equivocado. Uma nação de objetos humanos usados para diversos fins, todos humilhantes e sem nobreza alguma.
O fato maior é de não haver justiça, pois justiça não se faz com dois pesos e duas medidas ou com pessoas sem consciência ou respeito.
Nos dias de hoje ,esse incômodo chegou a tal ponto que fica difícil falar sobre qualquer coisa que não seja o pântano nauseabundo que se tornou onipresente para uma infelizmente pequena parcela de nossa sociedade.
Não é mais saudável continuar neste rumo social assistencialista e humilhante. O Estado nos roubou a cidadania por completo. E agora começa a passar para a segunda fase, que é o extermínio do resto de inteligência e bom senso que ainda restavam em pequenas ilhas.
Existem duas grandes fraudes que me incomodam por demais. A fraude eleitoral e a fraude nas loterias. As duas são as bases para todas as outras, pois englobam os princípios condicionantes do processo total.
Já expliquei outras vezes, como elas ocorrem. Parece que ninguém consegue sequer entender ou procura entender o quanto isso é real e ao mesmo tempo danoso.
E assim nem mais os pastos estão verdes para o rebanho mastigar. Lixo,muito lixo.