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Corja Estrumecida ou Pátria Lambuzada Enquanto o Congresso Nacional dá um espetáculo de canalhice absolvendo criminosos um atrás do outro, o governo manda investigar sem dó nem piedade o caseiro Francenildo

30/03/2006



Enquanto o Congresso Nacional dá um espetáculo de canalhice absolvendo criminosos um atrás do outro, o governo manda investigar sem dó nem piedade o caseiro Francenildo. Quebra sigilos telefônicos, bancários, televisivos, tudo o que for possível. Apresentando o fulano como se fosse um malfeitor e intimidando-o.
Manda quebrar o sigilo do Palocci, do Meirelles, do Okamoto, isso sim! Perdoem-me os leitores, mas nem com muita paciência é possível continuar aceitando essa gente como autoridade. Tem que acontecer alguma coisa. Não é possível que a gente continue andando para trás. Se este fosse um País com um pouquinho de caráter, o Presidente da República já teria sido destituído há muito tempo, por dezenas de motivos. Mas isto é uma democracia de mentirinha.

Democracia é o governo no qual o poder e a responsabilidade cívica são exercidos por todos os cidadãos, diretamente ou através dos seus representantes livremente eleitos.

Democracia é um conjunto de princípios e práticas que protegem a liberdade humana; é a institucionalização da liberdade.

A democracia baseia-se nos princípios do governo da maioria, associados aos direitos individuais e das minorias. Todas as democracias, embora respeitem a vontade da maioria, protegem escrupulosamente os direitos fundamentais dos indivíduos e das minorias.

As democracias protegem doa governos centrais muito poderosos e fazem a descentralização do governo em nível regional e local, entendendo que o governo local deve ser tão acessível e receptivo às pessoas quanto possível.

As democracias entendem que uma das suas principais funções é proteger direitos humanos fundamentais como a liberdade de expressão e de religião; o direito à proteção legal igual; e a oportunidade de organizar e participar plenamente da vida política, econômica e cultural da sociedade.

As democracias conduzem regularmente eleições livres e justas, abertas a todos os cidadãos. As eleições numa democracia não podem ser fachadas atrás das quais se escondem ditadores ou um partido único, em verdadeiras competições pelo apoio do povo.

A democracia sujeita os governos ao Estado de Direito e assegura que todos os cidadãos recebam a mesma proteção legal e que os seus direitos sejam protegidos pelo sistema judiciário.

As democracias são diversificadas, refletindo a vida política, social e cultural de cada país. As democracias baseiam-se em princípios fundamentais e não em práticas uniformes.

Os cidadãos numa democracia não têm apenas direitos, têm o dever de participar no sistema político que, por seu lado, protege os seus direitos e as suas liberdades.

No Brasil, nossos políticos estão tomando decisões em cima de decisões e impondo-as para a sociedade de forma arbitrária. O País está condenado se assim continuar. Seremos os burros de carga do mundo, da mesma maneira como temos sido até agora: 506 anos oficiais. Bonzinhos para fora e maléficos para dentro. A estultice futebolística e carnavalesca.

Deputada federal que pateticamente sai a dançar comemorando absolvição de mais um companheiro bandidaço. Histórias horríveis que chegam de Ribeirão Preto onde um antigo vereadorzinho limitado é dono de hospitais e grandes negócios e responde pela economia do País. Com o apoio de um Presidente acovardado e mentiroso, fazem a alegria da banca Internacional e Nacional. Ensandecidos nesse assistencialismo caótico e típico de mentes medíocres.

Não temos a quem recorrer, o serviço público se transformou em um pesadelo burocrático, criando toda sorte de dificuldades. O cenário todo mostra uma total falta de estética, um mau gosto doloroso, gente despreparada comandando. Todos os poderes se locupletando indecentemente, na sanha de se dar bem a qualquer custo. No Congresso, os parlamentares votam em segredo assim os teóricos representantes do eleitor não precisam mostrar suas opções. Afinal não faz nenhuma diferença, ninguém lembra sequer em quem votou.

Mas tudo isso parece ser tão normal, uma vez que a sociedade não reage e finge que não é com ela. Atolada na corrida de ratos diária para pagar contas e impostos e até o ar que respira. Detesta admitir a que lugar chegamos, prefere assistir novelas, mentiras de telejornais, promessas vãs de arautos diversos, sambar, falar de futebol e tomar uma cervejinha. Aceita ser explorada por um Estado desonesto e corrupto. E vive em país barulhento, injusto, sujo, ignorante, mal-cuidado e ainda bate no peito. Psicanálise nenhuma explica. E mais uma vez agradecem aos 20 anos de regime militar que proporcionaram tudo isso. Nas margens plácidas.


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