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Brasília Semana com um Brasil de entranhas expostas, com esta instalação gigantesca, fria em suas formas e horrenda em seu conteúdo

09/09/2005



Semana com um Brasil de entranhas expostas, com esta instalação gigantesca, fria em suas formas e horrenda em seu conteúdo. Não por seu projeto original, que, assim como outros de Niemeyer, tem que ser visto como obra de arte e nunca como estrutura funcional. Considero-o um grandioso artista e um fraco arquiteto.

Brasília foi baseada em alguma idéia de jerico do então presidente Juscelino, um homem que encarou o progresso em sua forma mais simplista e demagoga, entre preciosidades tais como optar por transporte sobre pneus em sua forma mais danosa, destruindo todas as formas alternativas de transporte de maneira sistemática e permanente, criando as raízes para um país disfuncional, com lobbies gigantescos de transportadoras, empresas de ônibus, montadoras e subsidiárias, pavimentadoras e outros filhotes parados no tempo.

A distância de qualquer situação real do outro Brasil, Brasília continua impávida e inacessível à população de outras partes. Constituída por pessoas aventureiras e inescrupulosas desde a sua origem, repetindo a coreografia da colonização do País em séculos anteriores, deu no que deu, obedecendo à já famosa lógica perversa e violenta do “se dar bem”.

Com constituições desenhadas por doutos picaretas, em todas as suas versões, preocupou-se em criar milhares de privilégios e subterfúgios, de modo a torná-la inútil e campo fértil para a injustiça permanente. No único momento de nossa história em que tivemos alguma chance de mudança real, que teria sido com a eleição de Leonel Brizola em 1965 - quando provavelmente o socialismo teria evoluído para algo próximo a formas de governo europeu, com evolução da qualidade política e formas de governar -, fomos agraciados com um golpe militar, cuja única utilidade foi sedimentar e potencializar o modelo kubichekiano para sempre. Estupidez em cima de estupidez. Os despreparados e arcaicos, prole certificada desta época, são aqueles que hoje nos tiranizam.

A mudança somente poderia vir daqueles que exatamente não a querem, criando uma situação insolúvel, mantendo um País inteiro - e digo INTEIRO, em todos os seus níveis - funcionando à base de corrupção, desonestidade e incompetência.

Basta ver essas manobras canalhas em que a grande mídia, que está nas mãos de oito grupos, já se acertou para isentar o dito presidentezinho, assim como fizeram anteriormente com o bonitinho, mas ordinário Dom Cardoso. A análise é muito simples: se sabia, mostra que é despreparado e mentiroso patológico, versão mais realista. Se não sabia, mostra a mesma coisa.

Se houvesse democracia, Congresso, Judiciário e outras instituições que mantêm um país decente andando, um processo de impeachment seria a coisa mais rápida e natural a se fazer. Temos um vice, que é um homem rico, com a idade necessária para ter como única meta passar para a posteridade como homem que teve a coragem para dar um choque em toda essa dança de comadres que é a selvageria mercantilista projetada pelos patrões do Juscelino lá atrás.

Ao contrário, começam a sair “Primeiras Páginas” dizendo que a popularidade do Inácio cresceu. Ou realmente somos um país de mentecaptos, o que é bem possível, ou então a podridão se confirma. Em ambos os casos, dançamos.

Uma sugestão aos boçais que nos comandam: em todos os postos de fronteira, aeroportos, portos deveriam ser colocadas placas enormes alertando: “Vós que aqui entrais abandonai todas as esperanças”.

Pois os que aqui estão já a perderam.


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