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Artistas em uma civilização de consumo e desperdício Os mitos do dia-a-dia que aparecem em uma sociedade de consumo com a euforia em torno da tecnologia e o enorme desperdício de materiais e itens substituídos, tudo isso dentro de uma enorme bolha de informações, desinformações, imagens, ruídos, desarranjos e filosofias são matéria-prima para grupos de artistas que se utilizam de técnicas industriais, artesanais ou ainda tradicionais para interpretar esse universo em colapso

31/08/2006



Os mitos do dia-a-dia que aparecem em uma sociedade de consumo com a euforia em torno da tecnologia e o enorme desperdício de materiais e itens substituídos, tudo isso dentro de uma enorme bolha de informações, desinformações, imagens, ruídos, desarranjos e filosofias são matéria-prima para grupos de artistas que se utilizam de técnicas industriais, artesanais ou ainda tradicionais para interpretar esse universo em colapso. Junto à sua criatividade, é claro.

Fernando Ribeiro tem a capacidade de criar arte instantaneamente. De um bonequinho de plástico feito na China visto em uma vitrine a uma mesa de pebolin velha. Transformam-se em magníficas instalações e objetos, cheias de inteligência e humor, impecáveis, ordenados. Suas Monas Lisas são o Pop em estado extremo. O artista dando sentido ao inerte desprezado e sorrindo para o sofrimento e frustração dos anônimos e sufocados consumidores do assim dito mundo moderno. Ao mesmo tempo em que traduz as cintilas do indefinível porvir. A visão dos superdotados.

Que se liga ao universo de Beth Turkienies em suas infindáveis misturas e sobreposições de técnicas e materiais, mostrando a sociedade decadente com suas versões de cadeiras, mesas e toalhas em ferro enferrujado ou ainda para o fetiche dos sapatos em uma coleção divertida de formatos e funções alienantes.

Mais uma vez ambos decodificam as características dos produtos de maneira psicologicamente subliminar. Partindo de técnicas, materiais e lógicas diferentes.

Isabelle Ribot com suas longas telas, que funcionam como diários, misturando imagens, escritos, cores e códigos descrevendo suas viagens e experiências com um estranho e magnético olhar. Captando em seus últimos trabalhos o mundo descrito por Willian Gibson, suas versões sobre a AIDORU, personagem do livro são de uma extraordinária beleza.

E daí ela corta suas telas, como se rearranjando os pedaços de um cotidiano. Ou ainda com suas esteiras rolantes, onde suas telas passam como num filme de vida a ser trilhado.

Ou Elaine Gomes com suas telas muito fortes e ao mesmo tempo extremamente femininas. Que nos conduzem ao âmago do processo criador em suas sutis tonalidades. Sabe pintar muito bem e serenamente se expõe.

E poderia falar de tantos outros artistas que conheço e gosto. Seus anseios, dúvidas, penúrias, lutas, paixões e coragem. E, sobretudo da felicidade de serem artistas.

Mas também para tentar me afastar da feiúra do dia-a-dia e sua mediocridade. Da banalidade e da ignorância. De nossas vidas como brasileiros em um momento que se dá valor demasiado para coisas e pessoas que não merecem.

E falando sobre arte, em uma recente conversa com dois novos amigos Toni Somlo e Altamir Borges, o sensível e competente jornalista me expôs sua cruzada particular junto a Arquitetos e Decoradores. Que é a criação de uma HOME GALLERY nas casas e projetos a serem construídos ou reformados. Isto seria uma maravilha, pessoas reunidas em um espaço na casa de amigos para apreciar obras de arte. Seguramente melhor que a porcariada de filmes e seriados que nos empurram goela abaixo.

Que idéia linda. Que prospere!


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