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Próximo passo Com uma vida familiar e profissional estabilizada, eu poderia voltar atreinar jogadores profissionais e viajar dez meses para fora do Brasil

09/09/2005



Com uma vida familiar e profissional estabilizada, eu poderia voltar a
treinar jogadores profissionais e viajar dez meses para fora do Brasil. Meu
filho, Denis, de 25 anos, trabalha na administração da academia desde os
seus 18 anos.
O Denis, com seu 1,98m de altura, aliás, poderia ter sido um esportista
de destaque em qualquer modalidade. Foi um dos melhores esquiadores
aquáticos do Brasil na categoria slalom juvenil, joga tênis em nível de 1ª Classe, passou um período em Los Angeles, nos Estados Unidos, onde jogou basquete
com jogadores da NBA, inclusive o Cedric Ceballos, e atualmente pratica
golfe com handcap três.
Apesar de não ter sido profissional em nenhuma dessas modalidades,
tenho muito orgulho em poder ter proporcionado ao meu filho uma educação
dentro do meio esportivo. Tenho certeza de que todas essas experiências
serão um grande auxílio para toda a sua vida, além de ajudar em seu trabalho
na administração da academia ou em qualquer outra atividade profissional
que venha a ter.
Não tenho como objetivo principal, atualmente, voltar a ser um técnico
de tenistas profissionais. Nada impede, no entanto, que eu acompanhe um jogador com qualidades. Ultimamente, por várias vezes, tenho sido especulado
e procurado por alguns dos principais tenistas brasileiros. Para voltar a
ser treinador, precisaria de uns seis meses viajando o circuito, para me atualizar,
para conhecer do número 1 ao 300 do ranking mundial. Não me sinto
preparado como anos atrás para ser treinador de um profissional. Eu me afastei
do circuito e as informações que tenho hoje são através de noticiário, de
contatos e de alguns torneios que acompanho pessoalmente. Mas isso é
pouco para o que a profissão exige.
O que me daria satisfação de encarar essa missão seria eu ter, em primeiro
lugar, uma grande afinidade pessoal com esse parceiro. Sei o que é
dividir um quarto dez meses por ano com uma pessoa, com um marmanjo
que ronca do teu lado.
O grande prazer que tive com o Saliola e Meligeni, que foram dois jogadores
com quem tive oportunidade de dividir quartos por muitos anos, foi
de que acima de tudo eu me divertia muito. Muita gente pergunta o motivo
pelo qual o Guga não arruma outro técnico, porque continua com o Larri
Passos por todo esse tempo. Uma das questões mais importantes que faz o
sucesso dessa dupla é a afinidade pessoal.
A falta dessa sincronia é bastante responsável pelo fim prematuro de
relacionamento entre jogadores e treinadores, no Brasil e em outros países.
As pessoas mal se conhecem, fecham um contrato, formam uma parceria e
vão viajar sem ao menos saber quem gosta de ficar com o controle remoto
da televisão na mão na hora do descanso.
Como conviver num clima como esse? É um autêntico casamento,
mas muito mais complexo. Não existe amor e o relacionamento vive sob
a pressão pela cobrança por resultados. Se no casamento, na união entre
o homem e uma mulher, onde existe amor, sexo, filhos, e onde não existe a pressão por vitória ou derrota,
o relacionamento já é difícil,
imagine então como fica
a união entre dois profissionais,
que são cobrados pela
mídia, pelo patrocinador, pelos
pais, pelo torcedor?
O que me dá satisfação,
hoje, é reencontrar ex-alunos
e professores bem sucedidos
pessoalmente e profissionalmente.
Se eu consigo dar essa
contribuição a uma pessoa,
vale muito mais do que um cheque maior no fim do mês de um profissional
que conheci ontem e fechei contrato hoje para viajar por dez meses durante
uma temporada.
Outro exemplo foi o professor Marcel Veira, que trabalhou durante quase
dez anos em minha academia. Hoje, ele é o responsável técnico de todos os
eventos tenísticos da Octagon Koch Tavares. A experiência da nossa convivência
serviu de escola para a sua formação profissional.

Regina Brandão
Eu me formei em Psicologia, em 1977, e, por dez anos, atuei
na área clínica. Mas o esporte sempre me fascinou. Em 1989, conheci
o Marcelo Meyer e fui convidada para desenvolver um trabalho
com a equipe de jogadores em sua academia. Era uma iniciativa
pioneira no Brasil. Por aqui, ainda não se falava em psicologia
esportiva.
Entre os vários alunos, os que mais se destacavam em termos
de resultados na época eram o Marcelo Saliola e o Odair
Santos. Pouco depois de iniciar as atividades com o tênis, comecei
também um trabalho com a seleção brasileira masculina de
vôlei, então dirigida pelo técnico José Roberto Guimarães, que
conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Barcelona,
na Espanha, em 1992.
A experiência de atuar com duas modalidades distintas,
uma coletiva e outra individual, foi enriquecedora para o meu trabalho
e para o desenvolvimento da minha carreira profissional.
Afinal, são bem diferentes as reações comportamentais dos praticantes.
No tênis, o jogador tende a se desestabilizar emocionalmente
nos momentos em que a bola não está em movimento,
como na troca de lado de quadra ou entre um saque e outro.
Foi extremamente interessante acompanhar e compartilhar
o trabalho do Meyer com esses talentos: o Odair era raça e vontade,
enquanto o Saliola era dono de puro talento. E mesmo com
as diferenças, ambos conseguiram êxito. Peguei a ascensão e queda
do Saliola. Foi uma grande lição.

Era o início da minha carreira na área da Psicologia Esportiva.
Aprendi muito com o Saliola, com o Odair, com o Meyer e com
sua mulher, Sonia. Afirmo isso porque o envolvimento do Meyer
e da Sonia com os meninos era até mais familiar do que profissional.
Aquele modelo positivo, de uma família estruturada, foi fundamental
para o crescimento dos garotos em todos os aspectos.
O interessante é que o Meyer não tem um trabalho voltado
só para o retorno financeiro. A preocupação com o aspecto pessoal,
com o ser humano, sempre foi sua marca registrada.
PHD em Ciências do Esporte pela Unicamp, a
psicóloga Regina Brandão trabalhou nas campanhas
das seleções brasileiras masculinas de vôlei
campeã olímpica em Barcelona-1992 e de futebol
pentacampeã da Copa do Mundo no Japão-2002


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