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Futebol brasileiro ajuda tenista profissional norte-americano Era bem difícil os jogadores juvenis brasileiros terem contato com um tenista profissional estrangeiro

16/03/2006



Era bem difícil os jogadores juvenis brasileiros terem contato com um tenista profissional estrangeiro. Em duas clínicas, nos Estados Unidos, dois tenistas famosos estiveram conosco. Jay Berger, então número 10 do ranking mundial, e Patrick McEnroe, que esteve entre os 30 melhores do mundo.
Patrick sempre teve mão excelente e pés muito ruins. Ele sabia que uma das melhores coisas para melhorar sua movimentação era jogar futebol.
Quando chegávamos por lá, o Patrick ficava alucinado e sempre pedia para terminar o treino de tênis um pouco mais cedo para jogar futebol.
A genialidade que faltava aos brasileiros no tênis era compensada na hora do futebol: com todo seu talento, eles aprontavam com muita habilidade nas jogadas contra o Patrick.
O Jay Berger, apesar de figurar entre os top 10 e de ter faturado a fortuna de US$ 1 milhão obtida apenas em premiações oficiais, estava em processo final de carreira profissional. A mulher dele é quem servia as refeições e recolhia os pratos para a nossa garotada. Isso para aquela criançada endinheirada era o maior exemplo de simplicidade.
É uma lição que sempre fez parte do meu dia a dia e é a minha filosofia.
O tênis é a melhor escola para o desenvolvimento pessoal de um ser humano. Ele ensina a disciplina, organização, humildade, relacionamento, ganhar e perder. Cria oportunidades para a vida que muitos diplomas não te oferecem. Existem muitos alunos que, através do tênis, conquistaram posições mais rápidas dentro de empresas ou no mundo de negócios.
Há muitos pais que me procuram e pedem para que eu transforme seus filhos em um Guga ou um Meligeni. A resposta imediata que dou é que não existe fórmula para se fazer um campeão de tênis. É tudo muito complexo, tudo muito subjetivo, são vários fatores. Se você quer fazer com que a criança seja no futuro um advogado, um médico, um engenheiro ou um dentista, é possível atingir essa meta. Fazer com que ela se transforme em tenista profissional é uma coisa bem difícil. Já assistimos muita gente com um grande potencial que não deu em nada e tantos jogadores sem muitas qualidades que conseguiram êxito.
Aos pais com esses objetivos, o que faço é tentar convencê-los de que estão no caminho errado. É o mesmo que chegar à Cultura Inglesa com seu filho e pedir ao dono da escola que o transforme não em alguém que vá falar a língua inglesa, mas em um novo William Shakespeare.
No geral, um grande tenista é a união de uma boa genética, talento, disciplina, estrutura familiar, bom treinamento e que nada de extraordinário aconteça durante 15 anos, período que se leva para a formação de um jogador. A formação vai dos 8, 9 anos até os 22, 23 anos. Essa é a realidade e a história do tênis brasileiro, pegando exemplos de Luiz Mattar, Jaime Oncins, Cássio Motta, Fernando Meligeni... Há os gênios, que “explodem” antes, como o Guga, o Koch. Mas eles são exceções, são precoces, são gênios do tênis.
Aprendi e passo a outros pais o meu próprio exemplo como jogador infantil. Quando eu ganhava um jogo difícil, ou um título importante, eu era o herói e ia jantar com minha família num bom restaurante. Quando perdia, era um mau-humor insuportável e o silêncio era total da quadra do clube para o carro de meu pai e em todo o caminho para minha casa até entrar em meu quarto. Ninguém lembrava de mim nem para me dar um pão com mortadela.
O clima ficava bem pesado.
Hoje eu vejo essa situação ainda mais clara nas famílias. Na verdade, essa situação é até mais contundente devido ao fato de o tênis infantojuvenil, na atualidade, envolver muito mais questões do que na minha época.
Hoje existem rankings, patrocínios, entrevistas, jogos mostrados nas TVs...
Os juvenis têm compromissos similares ao de profissionais.
A pressão é muito grande e na verdade a ordem dos fatores deveria ser invertida. Quando se alcança uma vitória, a atenção deveria ser menor do que nas situações de derrotas. É o momento em que o jogador precisa de nortesuporte para, no dia seguinte, ter disposição e ânimo para entrar na quadra, corrigir os erros, buscar o melhor.
O tênis, brasileiro e mundial tem um vasto histórico de maus tratos entre pais e filhos devido a performances dentro das quadras.


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