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Resiliência - Nossa história não é nosso destino Nos últimos tempos, temos observado uma interessante aproximação da Física à área da Psicologia, trazendo conceitos e correlações bastante instigantes para essa interface, mostrando o quanto ainda temos a aprender sobre o comportamento humano

20/08/2009



Nos últimos tempos, temos observado uma interessante aproximação da Física à área da Psicologia, trazendo conceitos e correlações bastante instigantes para essa interface, mostrando o quanto ainda temos a aprender sobre o comportamento humano. Nesta reflexão, vamos nos ater a um termo que vem sendo muito aplicado às nossas condutas e que você já deve ter ouvido falar: a resiliência.

Segundo a física, resiliência é a capacidade de um corpo de retornar à sua condição anterior depois de ter sofrido algum impacto ou forte pressão, considerando suas características de resistência e flexibilidade. Aplicado à Psicologia, seu significado vai mais além: implica no potencial humano de não apenas recuperar-se de um trauma ou adversidade, mas de aprender com isso, superar a dor e reconstruir-se, mais apto e fortalecido para a vida.

Um dos pais da matéria é Boris Cyrulnik, neuropsiquiatra francês, que construiu o conceito a partir de sua própria história de vida: aos seis anos de idade, viu seus pais serem presos pela Gestapo e levados ao campo de concentração de onde nunca mais retornaram. Para não sucumbir, teve de criar estratégias para voltar à vida. Um exemplo extremo da capacidade humana de superação, e também um bom parâmetro para reavaliarmos nosso potencial de reação positiva frente a situações bem menos adversas, que muitas vezes nos abatem.

Ninguém nasce resiliente, mas pode aprender a ser, a utilizar seus próprios recursos para reverter situações desfavoráveis, transcendendo-as, dando à dor um novo significado, interpretando os acontecimentos de forma menos perturbadora e mais construtiva. É um processo de evolução, de aperfeiçoamento das condições individuais de sobrevivência psíquica e biológica, que torna as pessoas mais otimistas e as leva a enfrentar a vida mais entusiasticamente, abrindo-se com menos resistência a novas experiências, com mais humor e disposição. “Nossa história não é nosso destino”, é o que nos ensina Cyrulnik. Cabe a nós dar a ela a configuração que nos faça mais felizes e bem sucedidos, lançando mão de recursos que muitas vezes nem suspeitamos existir. Boris Cyrulnik na proxima terça feira, dia 25/08 estará dando uma palestra sobre o tema na Casa do Saber da Cidade Jardim. Aproveite para conhecer mais sobre o assunto.

Você, talvez, já tenha vivido momentos em que soube encontrar uma saída mais favorável do que a habitual para superar uma dor ou uma privação. A partir da próxima semana, contaremos aqui no site histórias de granjeiros que ousaram acreditar que a superação é, não só desejável, como possível. Se esse é o seu caso,compartilhe conosco!


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Maluh Duprat

Maluh Duprat é psicóloga clínica, orientadora vocacional e membro do Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática (NPPI), da PUC/SP.

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