18/01/2017
Que o século XX não deixou pedra sobre pedra na história da tecnologia, é indiscutível. Fomos praticamente atropelados por tantos avanços, que ainda estamos tentando assimilar e incorporá-los ao nosso cotidiano com um mínimo de domínio. Modesto, muitas vezes. Em muitos casos, sem sequer percebermos, somos nós os dominados. E no caso dos computadores e celulares, definitivamente caímos nas redes!
E nelas, temos o mundo na palma da mão, acesso a tudo e a todos, em tempo real. Estamos plugados e despertos 24 horas do dia, se é que essa cronometragem ainda faz sentido, já parece até meio superada. Daí a sensação do atropelamento (ou afogamento!), como se nosso carteiro interior não acompanhasse mais a fúria das postagens que lhe são despejadas (tipo Mickey em Aprendiz de Feiticeiro, no filme Fantasia, lembram disso? ).
Talvez isso explique o movimento que temos observado das pessoas buscarem ultimamente caminhos de introspecção, de voltar-se para dentro de si e tentar encontrar um ponto de equilibrio e silêncio perdidos nesse turbilhão midiático.
Yoga, meditação de várias linhas, hipnose, retiros, espiritualidade, são alguns exemplos desses caminhos que podem ajudar a lidar melhor com as novas demandas. Ou apenas reservar alguns momentos do dia para você mesmo, para estar em paz consigo, no seu silêncio pessoal para poder se ouvir de vez em quando.
A tecnologia é sem dúvida incrível, poderosa e permite coisas fantásticas, um universo de possibilidades. Mas voltar pra casa ainda é uma experiência imbatível!