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O grande final de ano das vídeo-locadoras O politizado diretor Ken Loach nos apresenta o grande vencedor de Cannes Ventos da liberdade (the wind that shakes the barley)

19/12/2007



O politizado diretor Ken Loach nos apresenta o grande vencedor de Cannes Ventos da liberdade (the wind that shakes the barley). Sem inovações na narrativa e utilizando um estilo estritamente clássico na direção, o diretor inglês nos fornece o necessário e cria um belo épico. Auxiliado pelo ótimo roteiro de Paul Laverty e protagonizado por um dos mais talentosos atores desta geração (Cilllian Murphy), Ventos da liberdade limita-se a retratar as investidas dos rebeldes irlandeses contra o exército inglês na década de 20. Os conflitos internacionais tornam-se excessivamente pessoais quando o acordo proposto de cessar-fogo interessa apenas à parte da população. Logo, amigos de infância e famílias locais semeiam uma guerra civil de proporções drásticas. Não existe nada mais atual que este tema, creio eu.

A ainda desconhecida diretora espanhola Isabel Coixet (de Minha vida sem mim) fez, ao lado de Tim Robbins e Sarah Polley, um dos mais belos momentos cinematográficos do ano: A vida secreta das palavras (the secret life of words). Poucos títulos têm um significado tão intrínseco ao enredo quanto este. Os diálogos são esmagadores e as expressões dos personagens são praticamente um espelho de nossos medos, indiferenças e vergonhas pessoais. Um filme que merece ser digerido com calma e refletido por dias. Quanto à história, melhor assistir e tirar suas próprias conclusões. Ela nada mais é que um pano de fundo para a criação de caracteres excepcionais.

Jorge Furtado tem uma maneira muito peculiar de dirigir atores e de criar situações extravagantes e hilárias baseadas em diálogos e improvisações. Pode-se notar um estilo muito pessoal em seu trabalho: Houve uma vez dois verões, O homem que copiava e Meu tio matou um cara, têm uma estrutura e uma linguagem ligadas diretamente a seu trabalho por trás das câmeras. Saneamento básico, o filme não é diferente. Encabeçado pelo talento de Fernanda Torres e do excelente Wagner Moura, a história de uma pequena comunidade que precisa fazer um filme para conseguir verba para iniciar obras em uma fossa tem um relacionamento com a realidade brasileira impressionante. Camila Pitanga e Lázaro Ramos (seu ator favorito) também estão no elenco. Um dos melhores nacionais do ano.


Boas festas a todos,

José Vicente  


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