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Educação e Desenvolvimento

Criativo não é inovador A fama de um povo criativo faz com que muita gente considere o brasileiro inovador

04/11/2014



A fama de um povo criativo faz com que muita gente considere o brasileiro inovador. Não é. Brasileiro é criativo, mas está entre os piores índices de inovação entre os países em desenvolvimento. Essa constatação foi apresentada no Congresso Brasileiro de Recursos Humanos deste ano.

O profissional brasileiro é excelente na hora de ter ideias, de “inventar” coisas nova, mas é muito ruim no quesito realização eficaz. A lacuna que se abre entre a boa ideia e a capacidade de execução costuma ser muito maior do que imaginamos. E é justamente a capacidade de execução que transforma uma boa ideia em inovação.

De onde vem tanta dificuldade? Das etapas pelas quais é necessário passar para realmente implementar algo inovador. Um produto ou serviço inovador precisa ter utilidade para algum grupo da sociedade e não simplesmente satisfazer o detentor da ideia. A inovação parte da observação, da percepção de que a sociedade ou um setor dela necessita de algo novo ou diferente. A inovação atende a uma necessidade (mesmo que ainda não se saiba que ela existe) Para inovar é preciso interagir. Antes da fase de se fechar no laboratório de ideias é preciso conversar, conviver de alguma maneira com aquele grupo que será beneficiado com a inovação na qual você vai trabalhar.

Inovação em oito etapas

Depois da interação e da observação vem o esboço da ideia, aquela visão bem superficial. Dada a linha de raciocínio, entra a fase chamada de patrocínio. O patrocínio começa com o cálculo do tempo e do dinheiro necessário para que a criatividade se transforme em inovação. Depois do cálculo é preciso reservar esse tempo e levantar a verba. A etapa seguinte é a chamada formatação, que é quando você vai transformar a sua ideia em um produto ou serviço. Acabou? Ainda não.

Formatada a versão inicial da sua ideia, é hora de testar o que você vai oferecer para o seu público-alvo. É verificar a relevância do que você criou. Selecionar um grupo – que efetivamente usaria o produto ou serviço (a mãe e o irmão não valem) e ouvir o que esses consumidores em potencial têm a dizer. Mais do que ouvir, é necessário colocar o orgulho de lado e transformar a sua ideia, caso ela não atenda totalmente o desejo do eu consumidor. É o momento do chamado aprofundamento, de mudar o que é necessário mesmo que alguns detalhes não lhe agradem. Terminada a mudança, uma revisão final e a colocação no mercado. Só aí a sua ideia se transformou em inovação.

Recordando as fases: observação, interação, esboço, patrocínio, formatação, relevância, aprofundamento e revisão.

Por que é tão difícil realizá-las? Porque costumamos ser impacientes, pouco disciplinados e insuficientemente observadores. Acreditamos que trabalhar com satisfação é fazer apenas o que se gosta, sem lembrar que mesmo fazendo o que se gosta, estamos no mercado. Isso faz com que algumas etapas, mesmo daquilo que amamos, nem sempre sejam tão agradáveis. Não gostamos de planejar e de ser avaliados. O principal, que é a criatividade, o brasileiro tem. Que tal aproveitarmos esse dom e nos transformarmos efetivamente em um povo inovador?


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Karen Gimenez

Karen Gimenez  - jornalista pós-graduada em Estratégia Empresarial, Geógrafa e mestranda em Comunicação e Semiótica. Consultora nas área de Comunicação, Educação de adultos, Gerenciamento de Crises, Gestão e Desenvolvimento de Pessoas  Professora de pós-graduação da Unip.



Contatos: karen@karengimenez.com  www.karengimenez.com

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