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Agito Cultural

Tiago Araripe Coluna Música – Tiago Araripe “Cabelos de Sansão”“Cabelos de Sansão” é o nome do disco de Tiago Araripe que está sendo relançado em CD, neste mês de maio - uma iniciativa de Zeca Baleiro e Rossana Decelso que conduzem a Saravá Discos

28/05/2008



Coluna Música – Tiago Araripe “Cabelos de Sansão”

“Cabelos de Sansão” é o nome do disco de Tiago Araripe que está sendo relançado em CD, neste mês de maio - uma iniciativa de Zeca Baleiro e Rossana Decelso que conduzem a Saravá Discos.

25 anos se passaram após o lançamento do disco original em vinil. Um disco que marcou época em meio a tantos outros trabalhos, de tantos artistas incríveis que vivenciaram aquele momento “mágico” de diversidade artística e cultural, do início da década de 80, no Teatro Lira Paulistana.

Tiago convidou o meu grupo “Sexo dos Anjos” para participar das gravações e me pediu para que fizesse o arranjo da música “Cine Cassino”. Pra mim, foi um momento muito especial por que, foi uma oportunidade para escrever e criar a vontade no meu primeiro arranjo para um disco e para um grande artista.

Escrevi para a música “Cine Cassino”, um arranjo para violões, Cello, percussão e piano. Uma música misteriosa e muito original.

Conheci Tiago Araripe através do meu amigo Cid Campos que junto com Tiago e os músicos Zé Luis Penna, Paulinho Costa, Beto Carrera e Xico Carlos, formavam o Grupo “Papa Poluição”.

Foi um convite do Cid para eu ir assistir a um show do Papa Poluição que aconteceria em São Paulo. O Grupo se apresentava com certa freqüência na cidade em eventos culturais e teatros. Papa Poluição já era um nome já conhecido do público através dos “Lamb Lamb” que era o veículo de divulgação mais disponível da época. (off: lamb –lamb era o apelido para aqueles cartazes que eram colados nos muros de obras da cidade, durante as madrugadas e, muitas vezes, isso era feito pelos próprios artistas.)

Eu não fazia a menor idéia do que iria assistir, pensava que seria mais um grupo de rock que surgia a cada dia na cidade. Mas, para minha surpresa, pude ver e ouvir um grupo super original e com uma presença de palco surpreendente.

Músicas bonitas, letras inteligentes e ritmos brasileiros variados, que somado ao talento dos artistas (todos cantavam), nos surpreendia a cada nova música do show. Pude constatar também, que eles já tinham um público fiel que os acompanhavam em cada show que faziam pela cidade.

Nesta época, morávamos todos na Vila, na Vila Madalena - um bairro que parecia ser uma cidade do interior e lá nós tínhamos aluguel barato em um bairro bem localizado, fazíamos nossos ensaios nas casas em que morávamos e, depois, íamos tomar cerveja, no fim do dia, no boteco “sujinho”, onde tínhamos conta rs.

Nossos encontros eram diários e, naturalmente, foi surgindo daí uma grande amizade, com respeito e cumplicidade em nossas idéias e os trabalhos que plantamos ali vieram a acontecer em diversas oportunidades.

Nesta fase, Cid Campos, Luiz Brasil, Xico Carlos e eu estávamos montando um grupo para estudos e pesquisas que era um laboratório de sons onde tocávamos também nossas composições. Precisávamos dar um nome para o grupo que começava a surgir e foi Tiago quem sugeriu o nome “Sexo dos Anjos” que nós, aceitamos na hora!

Tiago Araripe parecia ser uma mistura de Che Guevara com Lampião no aspecto visual RS. Tiago àquela época já se mostrava um compositor muito criativo e sensível ligado à poesia.

Quando Tiago Araripe pensou em gravar “Cabelos de Sansão”, um trabalho solo dele e nos convidou, ao grupo “Sexo dos Anjos” para participar das gravações e dos arranjos do disco eu fiquei muito feliz mesmo e, não só participei dos arranjos, como gravei no disco “Cabelos de Sansão” .

Os ensaios destinados à gravação do disco aconteceram na casa do Luiz Brasil, num clima muito gostoso onde pudemos compartilhar sugestões e idéias, experimentar e tocar a vontade.

Este disco histórico teve a participação de muitos outros músicos e artistas que faziam parte de um movimento cultural também muito especial e criativo daquele época como: Dino Vicente (Teclados), Mané Silveira (Sax), Claudio Faria (Trumpete), Itamar Assunpção, Passoca, Tetê Espíndola, Vânia Bastos, Felipe Vagner, Felix Wagner, Paulinho Costa e Oswaldinho do Acordeon, entre outros. E, me lembro, que foi de Augusto de Campos a belíssima versão de Little Wing de Jimi Hendrix - Asa Linda.

O disco foi produzido por “Lira Paulistana” – Gravadora e Editora. Wilson Souto Jr, o Gordo, era um dos responsáveis pelo selo. E, o show de lançamento do disco só poderia acontecer, como aconteceu, no Teatro Lira Paulistana, com casa cheia, muita inspiração, vontade, alegria e música.

Um disco muito bonito que marcou época e que agora está disponível em CD. Vale a pena ouvir este trabalho tão original, música de qualidade tão atual.



Visitem o BLOG do Tiago e saibam mais sobre seus trabalhos, e depoimentos de vários artistas.
cabelosdesansao.blogspot.com

Abraço, Felipe Avila


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