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Agito Cultural

Roubo de instrumentos Neste artigo quero abordar um assunto que tem sido muito freqüente de uns tempos para cá: “O roubo de instrumentos musicais”

14/06/2007



Neste artigo quero abordar um assunto que tem sido muito freqüente de uns tempos para cá: “O roubo de instrumentos musicais”. Foi através de emails de amigos e, também de colegas de profissão relatando estes acontecimentos que percebi que o índice desses roubos, de quaisquer tipos de instrumentos musicais, de baterias aos baixos acústicos, além, é claro, dos violões e guitarras, vêm crescendo muito.

De dia ou de noite, quando os músicos (profissionais ou não) saem para trabalhar seja para uma gravação, um show, um ensaio ou tocar em alguma casa noturna, têm acontecido os assaltos aos músicos, quer chegando em casa depois de tantas horas de trabalho, quer chegando ou saindo do trabalho; e, geralmente, estes assaltos acontecem naquele momento em que os músicos estão descarregando os equipamentos do carro. O prejuízo é enorme, não somente ou, simplesmente, por serem instrumentos caros ou, na maioria das vezes, instrumentos importados. Muitas vezes aquele instrumento é artesanal e escolhido a dedo ou, um instrumento que acompanha o artista há anos na intimidade da profissão.

Os instrumentos, principalmente para os profissionais da música, além de exigirem cuidado permanente na sua limpeza diária – uma verdadeira ritualística para dar vida longa ao instrumento, exigem também cuidados com manutenção técnica, com a afinação (busca da perfeição no timbre e na afinação de cada nota), no transporte, etc.

Muitas vezes, os instrumentos tiveram um profissional trabalhando um ano inteiro, ou mais, para pagar por eles. Os músicos têm que investir na diversidade de seus equipamentos e nos seus acessórios para poder ampliar suas oportunidades de trabalho. Não bastasse tudo isso, dizem que o instrumento carrega a alma do artista.

Claro que os assaltos não acontecem só com os músicos, mas se levarmos em conta que fazer seguro dos instrumentos é muito difícil, então a situação, para os músicos, piora muito.

Há alguns anos, parecia ser mais fácil fazer este tipo de seguro, até sem muita burocracia. E, hoje, ao contrário o que vejo é que este seguro, praticamente, deixou de existir no mercado, eliminando esta opção de segurança para os profissionais desta área, imagino que isto tenha ocorrido, talvez, em função de um risco aumentado (incluindo fraudes) ou que este tipo de necessidade, por ser uma coisa muito específica, possa ter transformado esta modalidade de proteção, cara ou com um valor de prêmio muito alto que não cabe mais no bolso dos interessados. Sei que podemos, sem problemas, em algumas seguradoras, fazer o seguro residencial, e nele, incluir os instrumentos que temos em casa, na lista de equipamentos segurados.
Mas, o problema maior não está em casa, está na rua, no trânsito, nos percursos que temos que fazer para participar de um evento, enfim, para trabalhar.

Mesmo numa viagem de avião nós músicos corremos risco... poucos sabem que as companhias aéreas não permitem que os “cases” sejam enquadrados como bagagem de mão, mas tão pouco as mesmas se responsabilizam por danos que possam ocorrer aos instrumentos durante o transporte do “pick up ao delivery”.

Temos até que assinar um documento, quando fazemos o check in, eximindo a companhia de qualquer responsabilidade sobre qualquer fato ou evento que ocorra com os instrumentos. (Considere a quantidade de instrumentos que levamos pra fazer um show...) . Assim, hoje em dia, só é possível fazer o seguro de instrumentos musicais quando existe uma relação de muita confiança entre o corretor e o cliente, mas e, principalmente, por muita credibilidade do corretor com as seguradoras que ele trabalha... não é fácil. Além de ser caro conseguir um contrato destes. E mesmo assim, aprendi este ano, que não é qualquer seguradora que aceita este tipo de pedido de seguro, muitas nem se arriscam.

Uma opção que os músicos têm é a de saírem de casa para trabalhar com instrumentos ruins e baratos. Tive a oportunidade de conhecer excelentes músicos trabalhando com instrumentos ruins numa determinada época e eu me perguntava: puxa, um músico tão bom, que já fez tantas coisas lindas e que teve tantas oportunidades de trabalho, não teve ainda condições de ter um bom instrumento? Dava pena de ver um grande músico tocando com um instrumento ruim. Será opção dele? Será que gosta de tocar com isso? E, quando eu fazia esta pergunta para um músico mais velho, mais vivido e experiente, um me respondeu: “para determinados tipos de trabalho, uso este aqui mesmo, não vale a pena arriscar sair de casa com um bom instrumento. Só arrisco para tocar em ocasiões especiais.”
Uma vez aconteceu comigo; fui fazer um show em Maceió e minha guitarra foi parar em Belém. Por sorte, o show em Maceió era para uma jornalista muito influente na cidade e que providenciou tudo para que eu tivesse meu instrumento na hora do show.

As minhas dicas são:

Quem puder fazer o seguro, sem dúvida, considero esta a melhor opção, procure o seu corretor e peça um orçamento.
Para qualquer pessoa que toque um instrumento e que tenha um bom instrumento, e está sujeito ao roubo, é preciso ficar atento quando parar o carro em qualquer lugar. Procure sempre estar acompanhado, e parar em lugares seguros, estacionamentos e lugares com movimento.
Desconfie de ofertas na internet de instrumentos maravilhosos por um preço mixaria ou inédito, você pode estar sendo usado para repasse de um instrumento roubado, sabemos que o que alimenta ainda mais o roubo é um mercado aberto a compra do fruto do roubo.


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