16/04/2008
Tenho acompanhado de perto e com interesse, através dos emails que recebo da minha amiga e colega Silvia de Lucca, a campanha pela volta da educação musical ao currículo obrigatório do ensino fundamental nas escolas, em curso desde setembro de 2006.
ESCOLA E MÚSICA AGORA NUMA NOTA SÓ. Está na mão de todos nós um passo muito importante para a educação brasileira. Em 2007, foi aprovado no senado um projeto de lei que torna obrigatório o ensino de música nas escolas. Este ano, o projeto de lei será discutido na câmara dos Deputados. A volta da educação musical nas escolas significará para milhões de crianças a construção de valores pessoais e sociais, além de um maior desenvolvimento cognitivo, psicomotor, emocional e afetivo.
Mas, para que esse projeto vire lei, você precisa fazer a sua parte, conhecendo e ajudando a pressionar por essa aprovação. Acesse: www.queroeducacaomusicalnaescola.com e saiba como participar. O futuro do Brasil vai aplaudir a sua contribuição.
O Grupo de Articulação Parlamentar Pró-Música – GAP, nasceu em um encontro informal no Rio de Janeiro em abril de 2006.
Um grupo de músicos composto por Francis Hime, Ivan Lins, Fernanda Abreu, Alexandre Negreiros, Cristina Saraiva, Felipe Radicetti e Dalmo Mota, decidiu por atuar junto ao poder legislativo, no sentido de interferir politicamente na tramitação de projetos de lei em curso, e obter melhores resultados para o processo das questões da música no país.
Diversos temas e projetos foram elaborados e discutidos pelo GAP junto aos órgão governamentais.
Para tratar da questão da volta da educação musical no currículo escolar, coube ao GAP, criar um grupo de trabalho formado por especialistas voluntários:
Liane Hentschke (Presidente da International Society for Music Education – ISME), Sérgio Figueiredo (Presidente da Associação Brasileira de Educação Musical – ABEM), Cristina Grossi (Vice-Presidente da ABEM), Luciana Del Ben (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Maria Isabel Montandon (Universidade de Brasília - DF), Magali Kleber (Universidade Estadual de Londrina - PR), Silvia de Lucca (compositora e Mestre em Artes),Turíbio Santos (violonista, Diretor do Museu Villa-Lobos e Projeto Villa-Lobinhos), João Guilherme Ripper (compositor e Diretor da Sala Cecília Meireles), Felipe Radicetti (compositor, organista e produtor) .
Em sua forma atual, a lei impede a correta interpretação para o interesse maior: garantir que haja ensino de música nas escolas do país. Na fase atual do movimento, esta sendo dado somente um pequeno passo para que a lei esteja a favor da sociedade, para que esta possa se aproximar, também por outra via, de uma de suas maiores paixões que é a música.
Quanto como tratar do conteúdo e da implementação do que deverá ser ensinado como música nas escolas, e exatamente como fazê-lo, isso será tarefa para um futuro próximo, e claro, envolverá especialmente as próprias escolas.
Este artigo é um pequeno resumo das iniciativas e projetos em andamento, que conta com a colaboração e envolvimento de artistas diversos. Muito em breve estará no site uma PESQUISA DE OPINIÃO direcionada a todo e qualquer cidadão.