17/07/2008
Este artigo é um apanhado de algumas pesquisas que li recentemente sobre “Musicoterapia” as quais considero interessantes, tanto no sentido da informação, como na curiosidade que gera sobre o assunto.
Todos nós “percebemos” a música com sensações e emoções diferentes, ou sentimentos diferentes pois, de acordo com o som que estivermos ouvindo - um determinado som ou música - poderemos sentir diferentes sensações e emoções, desde relaxar, adormecer, sentir alegria e disposição, até sentir tristeza, saudade, medo e muitas outras sensações.
A partir de estudos e pesquisas relacionados a esse “poder” do som, somado a uma formação psicológica, surge o terapeuta musical. De forma bem simples, é assim que eu entendo a musicoterapia:
Para que serve:
A música pode ser utilizada para aumentar, manter ou restaurar um estado de bem estar do ser humano. A Musicoterapia “é uma profissão estabelecida no campo da saúde que utiliza a música para tratar necessidades físicas, emocionais, cognitivas e sociais de indivíduos de todas as idades”, conforme define a Associação Americana de Musicoterapia. E, praticamente, no mundo todo, a música tem sido utilizada terapeuticamente, tanto de forma preventiva quanto de forma curativa, com o objetivo de melhorar a saúde e a qualidade de vida das pessoas. “Ouvir Música é terapia que cura”
Tipo de música:
O tipo de música e os efeitos que produz dependem de fatores como a freqüência, a intensidade e o timbre do som. Num processo terapêutico, a música pode ser usada para trabalhar habilidades:
A quem se aplica Musicoterapia:
É muito utilizada em crianças para melhorar sua auto-estima, atenção, concentração, aprendizagem e socialização, assim como na terceira idade. E, também é indicada para adultos com problemas físicos, emocionais, intelectuais e sociais, ou simplesmente para melhorar o bem-estar pessoal.
A musicoterapia é não invasiva e não dolorosa que permite chegar às pessoas com diferentes habilidades e problemas. Com quase nenhuma contra-indicação ou efeito colateral é uma terapia acessível e, para seu sucesso, é muito importante que exista, por parte do paciente, a vontade de submeter-se ao tratamento e, por parte do terapeuta, o estabelecimento de uma relação de confiança, com o paciente.
A música é um meio para se comunicar que evoca, associa e integra, e nisso reside seu valor terapêutico, já que a doença pode ser interpretada como uma espécie de barreira na comunicação; então a musicoterapia é utilizada para exteriorizar as experiências subjetivas, estimular a integração de funções cerebrais (direito e esquerdo) e restabelecer o equilíbrio. E, com certeza, a magia do som continuará existindo.
Recado:
A música é um elemento de desenvolvimento importante da humanidade (cultura e inteligência) e está para entrar em vigor, no Brasil, uma lei que torna o ensino da música obrigatório nas escolas públicas e privadas.