02/12/2009
O CD já é uma coisa “antiga”. A queda acelerada na venda dos CD´s é uma realidade e as gravadoras perderam espaço para os usuários da internet que também promovem a música no ciberespaço.
Hoje, você pode assistir no YouTube os vídeos das suas bandas favoritas ou pesquisar sobre novas bandas no MySpace e, também pode baixar um disco inteiro de artistas diversos que você quiser. São várias as opções de aparelhos, marcas, preços e modelos disponíveis no mercado que podem armazenar as músicas de sua escolha e preferência. MP3, MP4, IPOD, Pendrive, Celular, etc..
Mas, esta prática de “armazenar” música já está condenada, pois além da qualidade ruim do MP3 e vários outros meios que as pessoas tem experimentado para ouvir música, este armazenamento consome espaço na memória dos aparelhos, e tempo do usuário em escolher o material a ser baixado.
Todas as empresas que operam telefonia celular, têm uma loja virtual que permite ao consumidor baixar músicas, ou se conectar à uma rádio.
As gravadoras, operadoras e fabricantes de celular, se uniram para oferecer ao consumidor, uma infinidade de músicas já armazenadas na memória do aparelho. Tudo legalizado. A partir de R$2,50 você pode baixar uma faixa de um CD. E, é natural e esperado que artistas e gravadoras queiram receber pelos “Downloads” feitos por usuários da internet.
Pelo lado dos artistas, através dos sites das gravadoras, muitos estão disponibilizando algumas faixas para serem baixadas, como uma forma de divulgação do seu trabalho e também é uma maneira da gravadora estar mais “próxima” do artista.
Num futuro muito próximo, teremos o serviço de música por assinatura, Alguns sites já oferecem este serviço sem a necessidade de armazenamento no seu computador. É como ser assinante de um jornal, uma revista ou TV por assinatura. Num site de músicas, você escolhe o gênero, a banda, ou artista que quiser ouvir e forma-se um “Perfil”. Este serviço ainda não está disponível no Brasil, é preciso fazer acordos com artistas e gravadoras para que esta prática se torne legal.
Eu acredito que esta pode ser uma solução muito interessante para os consumidores vorazes de música e vídeo, assim como pode ser uma boa solução para artistas e gravadoras. O importante é não esquecerem que o direito autoral e de propriedade intelectual é algo que precisa ser tratado com seriedade, e o trabalho dos artistas tratado com respeito pois, se não o for, quem serão os artistas daqui 20, 30 ou 50 anos?